
Parece que a segunda-feira resolveu começar com o pé direito — ou melhor, com o freio de mão puxado — para quem trafegava pela BR-116. Lá pelas tantas da manhã, por volta das 8h, dois caminhões simplesmente não chegaram a um acordo de convivência na pista sentido Rio de Janeiro, bem na altura de Barra Mansa.
O resultado? Uma daquelas cenas que ninguém gosta de ver: lataria retorcida, vidros estilhaçados e, claro, aquele congestionamento que parece não ter fim. E olha, não foi pouco — formou-se uma fila de mais de 10 quilômetros, transformando a principal ligação entre São Paulo e Rio em um estacionamento a céu aberto.
O Caos na Pista
Imagina só: você pega a estrada pensando em chegar cedo, e de repente se vê parado, sem perspectiva de movimento. Foi exatamente isso que aconteceu com centenas — talvez milhares — de motoristas hoje. A Polícia Rodoviária Federal correu para o local, mas a situação já estava feita.
E agora, José? Os desvios foram implementados, mas sabe como é — quando o bicho pega na Dutra, não tem jeito fácil. Os motoristas que vinham atrás tiveram que encarar uma espera que parecia eterna, enquanto as equipes tentavam desenrolar aquele novelo de metal na pista.
E os Motoristas?
Aqui vai um alívio: apesar do susto e do prejuízo material que não deve ser pequeno, não houve vítimas fatais. Os condutores saíram com ferimentos leves, segundo os primeiros relatos. Uma sorte danada, considerando a violência do impacto entre dois veículos desse porte.
Mas convenhamos — mesmo sem mortes, o transtorno foi colossal. E me faz pensar: será que não dá para ter mais cuidado nessa estrada? A Dutra já é conhecida por seus apertos e sustos, mas dias como hoje mostram que o perigo mora mesmo é na distração.
Enquanto isso, a recomendação era uma só: evitar a região como o diabo foge da cruz. Quem pôde, buscou rotas alternativas — quem não pôde, teve que encarar a longa espera, com direito a lanchinho na estrada e conversa fiada com outros motoristas igualmente frustrados.
Às 10h30, a situação começava a melhorar — mas devagarinho, quase como um carro enguiçado numa subida. A pista liberada, o trânsito voltando a fluir... mas o prejuízo de horas perdidas ninguém devolve.