Era pra ser mais um dia normal de trabalho nas estradas do Tocantins, mas o destino tinha outros planos - planso cruéis, diga-se de passagem. Na última sexta-feira, por volta das 22h, a rodovia TO-010 virou palco de uma cena dantesca: dois caminhões se encontraram de frente, num impacto violento que ecoou pela noite silenciosa.
O que restou foi metal retorcido, vidros estilhaçados e, claro, vidas transformadas para sempre. Um dos motoristas, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada (as autoridades preferem notificar a família primeiro, como deve ser), ficou gravemente ferido. Preso nas ferragens, precisou do trabalho heroico - e sempre tão subvalorizado - dos bombeiros para ser resgatado.
Foi direto para o Hospital de Trauma de Palmas, mas... algumas batalhas a medicina simplesmente não consegue vencer. Ele não resistiu. Morreu neste sábado (20), deixando para trás não apenas um veículo destruído, mas uma família inteira de luto.
O outro lado da moeda
E o outro condutor? Bom, sobreviveu, pasme. Teve sorte, muita sorte. Saiu com ferimentos, mas nada comparado ao colega de estrada. Já pensou? Um segundo, uma decisão mínima no volante, e tudo muda. A vida é assim, frágil como vidro.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) assumiu a investigação - e olha, não vai ser fácil desvendar os detalhes dessa tragédia. A pista foi interditada por horas, claro, causando aquele caos no tráfego que já conhecemos tão bem. Motoristas ficaram presos no congestionamento, impacientes, sem saber que alguns metros à frente, uma vida estava se esvaindo.
Um alerta que ninguém quer ouvir
Acidentes como esse... são tão frequentes que quase viraram rotina, mas não deveriam. Cada um é uma catástrofe individual, um universo de dor que se abre. A TO-010, vital para o estado, mostra mais uma vez suas garras. E a gente fica aqui pensando: quando é que vamos levar a segurança viária a sério de verdade?
Enquanto as famílias choram suas perdas - e nossa solidariedade a elas - , resta a lição dura, sempre repetida, nunca aprendida: nas estradas, a pressa é inimiga da perfeição, e o perigo é um passageiro silencioso em cada viagem.
