
Imagine só: uma BR movimentada, carros passando em alta velocidade e, no meio disso tudo, um motorista fazendo zigue-zague como se estivesse em um videogame — só que na vida real. Foi exatamente essa cena surreal que aconteceu na BR-116, em Santa Catarina, nesta quinta-feira (8).
O cara — vamos chamá-lo de "piloto da loucura" — não só dirigia como se estivesse desviando de obstáculos invisíveis, mas também estava com uma taxa de álcool no sangue que daria um susto até no mais experiente dos delegados: três vezes acima do limite permitido. Sério, dava pra fazer drink com o sangue dele.
Ação rápida da PRF evitou o pior
Felizmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tava de olho. Quando os agentes o abordaram, o motorista — que já devia estar vendo até unicórnios — mal conseguia ficar em pé. O teste do bafômetro apontou 0,96 mg/L de álcool no ar alveolar. Para você ter ideia, o limite é 0,34 mg/L. Ou seja, ele passou longe — literal e figurativamente.
E não pense que foi só isso: o veículo dele ainda estava com documentos vencidos. Parece que o azar tava de comboio.
O que diz a lei?
Dirigir bêbado não é só irresponsabilidade, é crime. E das leis mais duras, diga-se de passagem. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê detenção de seis meses a três anos, multa pesada e até suspensão do direito de dirigir. E olha que, nesse caso, o sujeito ainda pode responder por perigo para o trânsito.
Se fosse um filme, o título seria: "Um dia muito louco na BR-116". Mas, na vida real, o final foi menos glamoroso: o motorista foi levado pra cadeia e o carro, apreendido. Agora, ele vai ter bastante tempo pra refletir — de preferência, longe do volante.