
Não dá pra acreditar como uma única decisão errada pode destruir vidas em segundos. Na noite de quinta-feira (24), um motorista — que, pasme, estava com quase o dobro do limite de álcool no sangue — perdeu o controle do veículo e chocou-se violentamente contra outro carro na BR-101, em Santa Catarina.
Dentro do carro atingido? Três gerações de uma mesma família: uma avó de 68 anos, sua filha de 42 e a netinha de apenas 9 anos. Todas morreram no local. O que era pra ser um passeio rotineiro virou pesadelo.
Detalhes que doem
Segundo testemunhas, o suspeito — um homem de 35 anos — dirigia em zigue-zague antes da colisão frontal. Quando os bombeiros chegaram, já era tarde demais. "A cena era de partir o coração", confessou um dos socorristas, ainda abalado.
No exame de alcoolemia, o motorista marcou 0,8 mg/L (o limite é 0,34). Ou seja: não foi "só uma cervejinha", como alguns tentam justificar. Foi irresponsabilidade pura.
Justiça age rápido
O juiz não perdeu tempo: convertou a prisão em flagrante em preventiva. Motivo? Risco à ordem pública e — olha só que surpresa — à própria investigação. O cara já tinha passagem por dirigir embriagado em 2022.
"É revoltante", desabafou um vizinho da família. "Três vidas inocentes perdidas porque alguém não teve o mínimo de bom senso."
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou trend topic. Alguns defendem penas mais duras para crimes no trânsito. Outros compartilham histórias parecidas. E você? Acha que a lei é branda com quem mata ao volante?
O velório das vítimas será neste sábado (26), em cerimônia fechada. Já o réu — que sofreu apenas ferimentos leves — aguarda julgamento na cadeia. Ironia do destino? Pra família, só resta o luto.