
Era pra ser mais uma noite comum em Nova Timboteua, uma daquelas que você nem imagina que vai terminar em tragédia. Mas terminou. E de um jeito que deixou todo mundo de coração na mão.
Dois inocentes perderam a vida de forma brutal — arrancadas do mundo por um motorista que, aparentemente, nem se deu conta da devastação que causou. Ou pior: se deu, mas estava longe demais da sobriedade para entender.
O que se sabe até agora é que a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h30 de sábado (30), depois que o veículo, um GM/Prisma de cor prata, simplesmente invadiu o espaço de duas pessoas que estavam na rua, na Avenida Principal. O impacto foi violento. Nada sobreviveu àquela força.
“Sinais evidentes de embriaguez”
Quando os policiais chegaram, a cena era de caos. E não demorou muito para perceberem que o motorista — um homem de 27 anos — não estava em condições normais de dirigir. Ele apresentava, nas palavras oficiais, “sinais evidentes de embriaguez”.
Cheiro de álcool, fala arrastada, equilíbrio comprometido. Tudo isso, somado à tragédia que havia acontecido minutos antes, deixou pouco espaço para dúvidas.
Ele foi preso ali mesmo, em flagrante delito. O carro, é claro, foi apreendido. Agora, a justiça vai precisar responder — e a dor das famílias, nem se fala.
Mais um caso que poderia ter sido evitado
É difícil não sentir raiva. Difícil não pensar: “mais um que bebeu e resolveu dirigir”. Mais um que transformou latas de cerveja em arma. Mais um que achou que o risco era baixo — até que não foi.
E no final, quem paga o preço são sempre os mesmos: pessoas comuns, que estavam no lugar errado, na hora mais errada possível.
Agora, a cidade tenta digerir o acontecido. Duas vidas se foram. E uma família inteira — na verdade, várias — precisarão aprender a viver com um buraco que nunca vai fechar.
O caso agora está sob investigação da Delegacia de Nova Timboteua. E a gente fica aqui pensando: quantos ainda vão precisar morrer até que a direção alcoolizada deixe de ser tratada como acidente, e passe a ser encarada como o crime que de fato é?