Motociclistas se unem em protesto emocionante após morte trágica na SC-401 em Florianópolis
Motociclistas protestam após morte na SC-401 em Florianópolis

Era para ser mais um dia comum no movimentado corredor da SC-401, em Florianópolis. Mas o que aconteceu na última quarta-feira (17) transformou o local em palco de dor — e, depois, de revolta.

Um motociclista perdeu a vida de forma trágica no trecho conhecido pelos moradores como "curva da morte". E aí, meu povo, a coisa pegou. Cansados de ver vidas sendo ceifadas naquele asfalto, dezenas de motociclistas se reuniram num protesto que parou a cidade.

O protesto que ecoou nas alturas

Não foi um murmúrio — foi um rugido de motores que tomou conta do Viaduto da SC-401. Por volta das 18h, o grupo fechou as pistas (sim, fechou mesmo) e botou a boca no trombone. Alguns até subiram nos próprios veículos, erguendo cartazes com frases duras como "Quantos mais vão morrer?" e "Queremos segurança".

E olha que interessante: enquanto alguns protestavam, outros registravam tudo com os celulares. As imagens viralizaram mais rápido que moto em reta. Nas redes, a comoção foi geral — muita gente compartilhando relatos de situações de risco que já viveram no local.

O ponto crítico que virou "vale da sombra da morte"

Quem conhece a SC-401 sabe: aquela curva perto do viaduto é traiçoeira. Dizem que o projeto da pista tem falhas graves (e olha que não sou engenheiro, mas até eu vejo o problema). O pessoal reclama da falta de sinalização adequada e da iluminação precária — à noite, então, parece um convite ao desastre.

"É a quinta morte este ano só nesse trecho", contou um motoboy que preferiu não se identificar. A voz dele tremia de raça e medo — medo de ser o próximo.

E agora, José?

O Departamento de Infraestrutura do Estado prometeu "analisar o caso". Enquanto isso, os motociclistas juram de pé junto que não vão baixar a guarda. Tem até rumor de novos protestos se nada for feito.

E você, o que acha? Até quando vamos conviver com estradas que mais parecem armadilhas mortais? Uma coisa é certa: quando a sociedade resolve gritar, o poder público é obrigado a ouvir — mesmo que a contragosto.