Numa tarde que parecia comum em Limeira, o barulho de uma batida seca cortou o ar. Um motociclista — que, diga-se de passagem, já vinha chamando atenção por manobras arriscadas — esqueceu de olhar o retrovisor e bateu de frente numa viatura da Guarda Civil Municipal (GCM). O que aconteceu depois? Puro caos.
Segundo testemunhas, o cara tentou dar no pé — como se uma moto barulhenta fosse invisível, né? — mas os guardas municipais, mais rápidos que juízo em dia de pagamento, cercaram ele antes que desse dois quarteirões. Resultado: flagrante e algemas. A moto, claro, ficou parecendo um origami metálico.
O que a polícia descobriu?
Pois é... Além da direção que deixou a desejar, o motoqueiro ainda tinha uma carta suspensa e — pasme — um mandado de prisão em aberto por roubo. Ou seja: o sujeito não só errou o freio como também a vida inteira. A GCM não divulgou o nome dele, mas garantiu que agora ele vai ter tempo de sobra pra refletir na cadeia.
E a viatura? Amassou o parachoque, mas os guardas saíram ilesos — sorte a deles, porque o impacto foi feio. A rua ficou interditada um tempão, e o trânsito na região virou um quebra-cabeça de motoristas irritados.
Limeira no mapa dos acidentes
Isso não é caso isolado. Só este ano, a cidade já registrou 12 colisões envolvendo motos e viaturas — e olha que estamos só em agosto. A prefeitura promete reforçar a fiscalização, mas, entre nós, o problema parece ser mais cultura do atalho do que falta de radares.
Moradores reclamam que tem motoqueiro que anda como se estivesse no Velozes e Furiosos: cortando giro, furando sinal e, claro, achando que a gravidade é opcional. Será que um susto desses serve de lição? Difícil dizer... Mas uma coisa é certa: esse aí já aprendeu do pior jeito.
