
O que começou como mais um dia comum nas estradas do interior paulista terminou em tragédia. Por volta das 10h desta segunda-feira (4), um motociclista — cuja identidade ainda não foi divulgada — bateu violentamente na traseira de um carro na altura do km 245 da Rodovia Anhanguera, próximo a São Carlos.
Segundo testemunhas, o impacto foi tão forte que o capacete do condutor se partiu em dois. "Parecia que tinha explodido um foguete ali, o barulho foi ensurdecedor", contou um caminhoneiro que passava pelo local.
O socorro que não chegou a tempo
Apesar dos esforços da equipe do SAMU, que chegou em menos de 20 minutos (algo raro nessas rodovias), o motociclista já não apresentava sinais vitais. Médicos do atendimento pré-hospitalar suspeitam de traumatismo craniano grave — aquele tipo de lesão que nem os melhores hospitais conseguem reverter.
E olha que o trecho onde aconteceu o acidente nem é dos mais perigosos! A Anhanguera, que já foi chamada de "rodovia da morte" nos anos 90, hoje tem pista duplicada e boa sinalização. Mas, como dizem os mais velhos: "quando a morte quer pegar, ela acha o caminho".
O que se sabe até agora:
- O veículo que foi atingido — um sedan prata — seguia em velocidade reduzida por causa de obras na pista
- A Polícia Rodoviária suspeita que o motociclista possa ter se distraído com algo no acostamento
- Não há indícios de que o condutor do carro tenha cometido qualquer infração
O trânsito ficou complicado por quase três horas enquanto os peritos faziam os levantamentos. Enquanto isso, dezenas de motoristas — aqueles que reclamam tanto do preço do pedágio — puderam refletir sobre como a vida pode mudar num piscar de olhos.
Agora é esperar o laudo completo. Mas uma coisa é certa: mais uma família vai chorar a perda de um ente querido nas estatísticas tristes do trânsito brasileiro. Quando será que vamos aprender?