
Nova Friburgo acordou sob um manto de tristeza neste sábado (26). Por volta das 9h30, o silêncio da manhã foi quebrado por um estrondo ensurdecedor na Rua Alberto Braune — um daqueles sons que ficam ecoando na memória dos presentes por dias.
Testemunhas contam que o motociclista — ainda não identificado — vinha em velocidade "que dava medo", segundo o dono de uma padaria próxima. O carro, um sedan prata, fazia aquela manobra de contorno que todo mundo já fez alguma vez na vida, sabe? Só que dessa vez, o destino pregou uma peça cruel.
O momento do impacto
Quando as coisas acontecem, são rápidas demais. O motociclista tentou frear — marcas no asfalto comprovam — mas a física é implacável. A colisão foi tão violenta que a moto ficou irreconhecível, um amontoado de metal retorcido que nem parecia mais um veículo.
No carro, um casal de meia-idade levou o susto da vida, mas saiu ileso fisicamente. "Foi tudo tão rápido que nem deu tempo de pensar", disse a mulher, ainda tremendo, aos bombeiros.
As consequências
- O SAMU chegou em 12 minutos — tempo recorde para a região — mas já era tarde
- O motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local
- Trânsito ficou caótico por quase três horas no centro da cidade
- Polícia Civil vai investigar se havia excesso de velocidade
E agora? A cidade fica com aquela pergunta que nunca tem resposta certa: será que dava pra evitar? Enquanto isso, a família do motociclista — que sequer sabe ainda que perdeu um ente querido — vai encarar o pior dia de suas vidas.
O caso lembra aquele ditado antigo: "Na estrada, chegar atrasado é melhor que chegar nunca". Hoje, em Nova Friburgo, essa frase ganhou um peso trágico.