
O coração de quem ouve para quando se fala em crianças envolvidas em acidentes. E em Londrina, uma cena de partir o peito aconteceu na última semana. Uma menina de apenas dois anos foi atropelada — sim, você leu certo, dois aninhos — e segue internada, lutando pela vida.
Aconteceu rápido, como sempre acontece nessas horas. Um descuido, um segundo de distração, e o pior acontece. A mãe, que não quis se identificar (e quem a culparia?), encontrou a filhinha já semiconsciente, abraçada a ela, como se buscasse proteção no último instante. Dá pra imaginar?
O que se sabe até agora
- A criança foi socorrida às pressas para o Hospital Universitário de Londrina
- Equipes médicas trabalham sem parar para estabilizar seu estado
- Testemunhas dizem que o motorista não teria percebido a pequena
- O caso está sendo investigado pela Delegacia de Acidentes de Trânsito
Não é só um caso policial, é um daqueles dramas que fazem a gente segurar os filhos mais forte ao atravessar a rua. Londrina vive hoje com um peso coletivo — quantas vezes já não vimos situações parecidas e pensamos "poderia ser meu filho"?
Enquanto isso, na UTI, médicos falam em "evolução lenta". A família, claro, vive entre a esperança e o desespero. Vizinhos organizam até uma corrente de oração — nessas horas, até os menos religiosos acabam rezando.
E o trânsito?
Ah, o trânsito... Sempre ele. Especialistas já cansaram de alertar: áreas residenciais deveriam ter limite de 30km/h, sinalização clara, fiscalização. Mas quantos realmente reduzem ao ver crianças brincando?
O caso reacende o debate — será que precisamos de mais tragédias para tomar consciência? Enquanto isso, uma família inteira vive o pesadelo de ver uma criança tão pequena conectada a máquinas. E a pergunta que não quer calar: quando é que vamos aprender?