
O caso do atropelamento que tirou a vida do jovem Diogo Gonzaga ganhou mais um capítulo dramático nesta segunda-feira. A Justiça do Rio, numa reviravolta que pegou muitos de surpresa, emitiu uma nova ordem de prisão contra Bruno Krupp Gomes. A decisão saiu da caneta da desembargadora Cristiana Cato, que não hesitou em revocar o habeas corpus concedido anteriormente.
Parece que a história vai e volta, não é mesmo? O acidente, que aconteceu naquele fatídico 1º de setembro na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, continua ecoando pelos corredores do tribunal. A defesa de Krupp argumentava que ele estava em liberdade monitorada, mas a desembargadora enxergou as coisas de forma bem diferente.
Os detalhes que pesaram na decisão
A magistrada foi direta ao ponto: considerou que a conduta de Krupp depois do acidente – especialmente aquela fuga do local – configurava um risco concreto à ordem pública. E mais, destacou que a gravidade do fato não deixava espaço para medidas alternativas à prisão. Forte, não?
Os autos do processo revelam que Krupp, ao volante de um Audi, simplesmente não conseguiu fazer uma curva e foi de encontro ao muro da ciclovia. O impacto foi tão brutal que projetou Diogo, que pedalava tranquilamente, a mais de 30 metros de distância. O jovem, com apenas 27 anos, não resistiu aos ferimentos.
O que a defesa alega?
Do outro lado, os advogados de Krupp insistem na tese de que não houve dolo – ou seja, que foi um acidente trágico, mas sem intenção. Eles mencionam até mesmo laudos que apontariam possíveis problemas mecânicos no veículo. No entanto, a Justiça parece não estar convencida por completo.
Ah, e tem mais um detalhe importante: Krupp já respondia a outro processo por embriaguez ao volante desde 2022. Uma informação que, convenhamos, não ajuda em nada a imagem do réu perante o tribunal.
E agora, o que esperar?
A Polícia Civil já foi acionada para cumprir o novo mandado. A expectativa é que Krupp volte para a cadeia nas próximas horas, a menos que sua defesa consiga uma nova manobra judicial – o que, dado o histórico recente, parece bastante improvável.
Enquanto isso, a família de Diogo Gonzaga aguarda por justiça. Um jovem cheio de planos, tragado pela fatalidade de um domingo qualquer. Cases como esse nos fazem refletir sobre a impunidade no trânsito, não acham?
O caso continua sob os holofotes da 16ª Vara Criminal do Rio, e promete render ainda muitas discussões sobre responsabilidade ao volante e a eficácia do sistema judiciário em crimes de trânsito.