
O que era para ser mais um dia comum nas ruas terminou em tragédia. Um juiz — sim, você leu certo, um juiz — decidiu que as leis não eram para ele. Bêbado, com uma mulher nua no colo, pisou no acelerador como se estivesse em um videogame. Só que a vida real não tem botão de reset.
A vítima? Uma ciclista que mal sabia o que a esperava. O impacto foi tão violento que não houve chance. Nem para um grito, nem para um socorro. A cena, digna de filme de terror, deixou testemunhas em estado de choque. "Parecia um pesadelo", confessou um motoboy que viu tudo.
Os detalhes que deixam o sangue fervendo
O carro do magistrado — ironia das ironias — era um sedan preto, daqueles que parecem saídos de um filme de máfia. Dentro, além do álcool, a cena surreal: uma passageira sem roupa, rindo como se fosse uma noite qualquer. Até a batida.
- Teste do bafômetro: 0,98 mg/L (quase três vezes o limite)
- Velocidade estimada: 120 km/h em via de 60 km/h
- Celular do juiz: cheio de mensagens trocadas minutos antes
E aí? O que justifica isso? Nada. Absolutamente nada. Nem o cargo, nem as conexões, nem aquele ar de impunidade que alguns carregam no olhar.
O depois: entre a comoção e a revolta
Nas redes, os ânimos se dividem. De um lado, os que pedem justiça com faixas e hashtags. Do outro, os que sussurram: "Ah, mas ele é juiz…". Como se isso fosse um salvo-conduto para matar.
Enquanto isso, a família da ciclista — uma professora de 34 anos, mãe de dois — tenta entender o inexplicável. Como contar às crianças que a mamãe não volta mais porque alguém decidiu que beber e dirigir era uma boa ideia?
O caso, claro, virou polêmica nacional. Até quando histórias assim vão se repetir? Quantas vidas precisam ser esmagadas antes que a lei seja, de fato, para todos?