Juiz alega 'apenas duas cerejas' e antidepressivos após atropelar ciclista em acidente polêmico
Juiz atropela ciclista após 'duas cerejas' e antidepressivos

O caso que está dando o que falar nas redes sociais e nos gabinetes jurídicos: um juiz de direito, figura normalmente associada à aplicação da lei, se viu no lado oposto da balança da justiça após um acidente com um ciclista que deixou a vítima hospitalizada.

Segundo relatos que circulam nos bastidores do fórum — e que agora vazaram para a imprensa —, o magistrado teria declarado às autoridades que havia consumido "apenas duas cerejas" de bebida alcoólica antes do ocorrido. Detalhe que chamou atenção: junto com a ingestão alcoólica, o juiz fazia uso de antidepressivos, o que, segundo especialistas consultados, pode potencializar os efeitos do álcool.

O que realmente aconteceu naquela noite?

Naquela noite de sábado, tudo parecia normal até o momento em que o carro do juiz colidiu com o ciclista em um cruzamento mal iluminado. Testemunhas ouvidas pelo Fantástico contam que o condutor não parecia embriagado, mas apresentava um comportamento "estranhamente lento" — algo que poderia ser explicado pela combinação de medicamentos com álcool, mesmo em pequena quantidade.

"Foi tudo muito rápido", relata uma moradora que preferiu não se identificar. "O ciclista voou uns dois metros, mas felizmente estava com capacete. O motorista saiu do carro branco como papel."

O dilema médico-legal

Médicos especialistas em toxicologia explicam que a interação entre antidepressivos e álcool pode ser traiçoeira. "Algumas pessoas ficam sonolentas com meia dose, outras não sentem nada", comenta o Dr. Renato Campos, que não está envolvido no caso mas já atuou em situações semelhantes.

O que mais está causando polêmica:

  • A alegação de "quantidade insignificante" de álcool
  • O fato de o juiz não ter feito o teste do bafômetro imediatamente
  • A possível influência do cargo na condução do caso

Enquanto isso, o ciclista — um entregador de aplicativo que prefere manter o anonimato — se recupera de fraturas e escoriações. Seus colegas de trabalho já organizam uma vaquinha virtual para ajudar com as despesas médicas.

O caso, que mistura trânsito, saúde mental e justiça, promete render ainda muita discussão. Afinal, como fica a responsabilidade de quem dirige sob efeito de medicamentos? E até que ponto o "eu só tomei duas cerejinhas" é realmente irrelevante?