
Era pra ser mais um dia normal na BR-482, aquela estrada que corta Rondônia como uma cicatriz no mapa. Mas o destino — caprichoso e cruel — decidiu escrever outra história. Por volta das 18h30 desta segunda-feira (21), um jovem, cuja identidade ainda não foi divulgada, teve a vida interrompida de forma abrupta e violenta.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu num piscar de olhos. A caminhonete, que seguia em alta velocidade (porque é sempre alta velocidade, não é mesmo?), não conseguiu evitar o impacto. O jovem, que estava no local por motivos ainda desconhecidos, foi arremessado como um boneco de pano. A cena, digna dos piores pesadelos, deixou até os mais experientes policiais com os nervos à flor da pele.
O depois do caos
Quando a poeira baixou — literalmente —, o que restou foi silêncio e desespero. Os socorristas chegaram rápido, mas já era tarde. Aquele corpo no asfalto não era mais um acidente de trânsito, era uma estatística. Mais um nome na lista macabra que o Brasil insiste em ignorar.
O motorista da caminhonete, em choque, tentou ajudar. Mas o que se pode fazer diante do irreversível? Ele foi levado para prestar depoimento, enquanto a perícia trabalhava no local com aquele ritual conhecido: fotos, medidas, marcas de pneu no asfalto. Tudo muito técnico, tudo muito frio.
E agora?
A BR-482, que já foi palco de outros acidentes (porque é sempre a mesma história), segue perigosa. A pergunta que fica é: quantos mais precisam morrer para que algo mude? Enquanto isso, uma família chora. Um jovem que tinha planos, sonhos, histórias pra contar, virou notícia de jornal.
Ah, sim — as autoridades prometem investigar. Como sempre. Mas você já viu alguma mudança de verdade? Eu também não.