
Era para ser mais um dia comum. Saía do trabalho, pegava a estrada e, em poucas horas, estaria abraçando os pais. Mas o destino — cruel e impiedoso — decidiu outra coisa. Na noite de sábado (17), um jovem de 22 anos perdeu a vida em um acidente na BR-101, no sul do Espírito Santo. A cena? Dolorosamente comum nas estatísticas brasileiras: metal retorcido, sirenes e um silêncio que corta como faca.
Segundo testemunhas, o carro em que o rapaz estava — sozinho, diga-se — saiu da pista por motivos ainda não esclarecidos. Batida forte, capotamento. O socorro chegou rápido, mas já era tarde. O que restou foi o desespero da família, avisada horas depois, e uma pergunta ecoando no vácuo: "Por que justo ele?".
O trajeto que virou pesadelo
Ele trabalhava em outra cidade, fazia esse caminho toda semana. Dessa vez, porém, o motivo era especial: um jantar com os pais, marcado desde o mês passado. Não chegou. A ironia? A BR-101, essa velha conhecida dos capixabas, estava até mais vazia que o normal. Sem chuva, sem neblina. Só o asfalto, as curvas e um erro — ou azar — fatal.
- Horário: Por volta das 20h30, quando o cansaço do dia já pesa
- Local: KM 235, trecho já marcado por outros acidentes em 2025
- Vítima: Nome não divulgado, mas descrito como "filho dedicado" por vizinhos
Ah, e detalhe: o carro era novo. Comprado há três meses com o suor de plantões extras. (Você já viu como a vida pode ser um roteiro ruim de novela?)
Depois da tragédia: o que dizem as autoridades
Polícia Rodoviária Federal corre atrás de imagens de câmeras — porque é claro que ninguém viu nada, né? Enquanto isso, a família prepara o enterro numa cidadezinha do interior, daquelas onde todo mundo se conhece e o luto vira coisa coletiva. O que sobra é aquele conselho batido: "Dirijam com cuidado". Só que, convenhamos, quando a estrada é mal sinalizada e o cansaço aperta, às vezes o cuidado vira artigo de luxo.
E aí? Quando é que a gente vai parar de tratar acidentes como "fatalidade" e encarar que trânsito no Brasil é uma guerra sem vencedores? Mas isso... isso já é papo pra outra hora.