Era pra ser mais um dia comum, mas o destino pregou uma peça cruel. Por volta das 8h da manhã, um barulho ensurdecedor ecoou pelas ruas de São José dos Campos — o som de metal se retorcendo e vidros estilhaçados. De um lado, uma moto; do outro, um carro. No meio, uma vida interrompida aos 23 anos.
Segundo testemunhas — e aqui a voz delas treme ao contar —, o motociclista não teria visto o carro ao fazer uma conversão. O motorista do veículo, por sua vez, diz ter ficado sem reação. "Foi tudo tão rápido...", murmura um senhor que assistiu à cena, ainda visivelmente abalado.
O que se sabe até agora:
- Vítima era um rapaz da região, conhecido por seu sorriso fácil
- Equipes do SAMU chegaram em 7 minutos, mas já era tarde
- Trânsito na área ficou complicado por quase 3 horas
Ah, o trânsito... Quantas histórias tristes ele já escreveu? Especialistas — aqueles que vivem estudando números e estatísticas — dizem que 90% dos acidentes poderiam ser evitados. Mas números são frios, não é mesmo? Enquanto isso, uma família chora a perda de um filho, um amigo, talvez um noivo.
O pessoal da CET já está no local fazendo os levantamentos de praxe. Vão medir marcas de pneus, analisar ângulos de colisão — a burocracia da tragédia. Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quando é que a gente vai aprender?
E agora?
O caso vai seguir os trâmites normais: perícia, inquérito, talvez um processo. Mas e o vazio que ficou? Esse ninguém tira. A prefeitura, por sua vez, promete "reavaliar a sinalização" no local. Promessas, sempre promessas...
Se tem uma lição que fica — e olha que é dura — é que a pressa nunca vale uma vida. Aquele minuto "ganho" no trânsito pode custar décadas de saudade. Pense nisso antes de acelerar.
