
Era pra ser mais um dia normal. Mas naquela sexta-feira, 19 de setembro, o destino resolveu escrever uma história diferente – e terrivelmente triste – para Mateus Henrique Silva, um garoto de apenas 22 anos. A BR-381, aquela rodovia que corta Matozinhos e que todo mundo conhece pela fama perigosa, foi o palco do acidente que mudou tudo.
Por volta das 23h30, um choque violento. Um fronte a frente daqueles que não perdoa. Os bombeiros chegaram correndo, mas a cena já era desoladora. Mateus, que estava em um Fiat Mobi, não resistiu. O motorista do outro carro, um Honda Civic, saiu ileso – físico, pelo menos. Imagina o baque?
E assim, de repente, uma família inteira é virada do avesso. O corpo de Mateus foi levado para o IML de Santa Luzia, aquele protocolo frio que ninguém nunca quer ter que cumprir. No sábado, 20 de setembro, a dor se materializou no velório. O Centro de Velamento de Vespasiano ficou cheio de gente que amava o jovem, cada rosto um mapa de incredulidade e saudade.
Um Adiós que Ninguém Esperava Dar
O caixão fechado às 15h dizia mais do que mil palavras. A cerimônia de despedida foi um daqueles momentos pesados, onde o ar parece mais espesso e a tristeza é quase tangível. Parentes, amigos, a namorada… todos tentando entender o inaceitável.
E logo depois, o cortejo. Uma fila de carros acompanhando Mateus em sua última viagem, rumo ao Cemitério Parque da Colina, também em Vespasiano. É cruel pensar que uma viagem tão curta pode significar uma distância eterna.
A Polícia Militar Rodoviária (PMRV) ainda está tentando juntar os pedaços – literalmente – do que aconteceu. Eles abriram um inquérito para investigar as causas do acidente. Será que foi um ultrapassagem mal calculada? Um momento de distração? A falta de sorte de estar no lugar errado na hora errada? A verdade é que, por enquanto, só restam perguntas.
Uma vida promissora, interrompida num piscar de olhos. Mais um nome na estatística sombria das nossas estradas. Mateus Henrique Silva: presente em nossa memória.