Era pra ser mais um dia comum — desses que a gente nem imagina que vai mudar tudo. Mas a vida, sabe como é, às vezes prega peças que ninguém espera. Na tarde de quarta-feira (24), o sul de Santa Catarina acordou com uma notícia que deixou todo mundo de coração apertado: um jovem de 22 anos, cheio de planos e com um sorriso que iluminava qualquer canto, partiu depois de um acidente de moto que ninguém viu chegando.
Segundo testemunhas — e aqui a gente até treme só de pensar —, o rapaz pilotava tranquilamente pela SC-108, perto de Criciúma, quando o impensável aconteceu. Não foi excesso de velocidade, nem manobra arriscada. Às vezes o azar resolve bater na porta sem avisar, e dessa vez ele escolheu um garoto que mal começou a viver.
O que se sabe até agora
Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. O impacto foi tão forte que o Samu nem teve chance de fazer milagre. "A gente tenta, mas alguns casos...", disse um dos socorristas, com aquela voz embargada que só quem lida com a morte todo dia sabe disfarçar.
- Local: SC-108, trecho entre Criciúma e Forquilhinha
- Horário: por volta das 15h30
- Veículo envolvido: motocicleta Honda CG 160 (modelo 2022)
Curiosamente — ou tragicamente —, não houve outro veículo envolvido. A moto simplesmente saiu da pista e capotou. Seria problema mecânico? Distração? O laudo pericial vai ter que responder essas perguntas que agora atormentam a família.
O luto que chegou antes da hora
Nas redes sociais, os amigos não cabem de dor. "Como pode alguém tão vivo simplesmente ir embora?"; "Tínhamos marcado de jogar bola no sábado..."; "Ele me devia um pastel". São frases soltas que mostram como a morte é democrática — não olha idade, não avisa, não pede licença.
A mãe do jovem, que prefere não ser identificada, só conseguiu dizer: "Meu sol se apagou". E quem é pai ou mãe sabe que não existe dor maior que enterrar um filho. Principalmente quando ele tinha toda uma vida pela frente.
O alerta que ninguém quer ouvir
p>Enquanto isso, o Detran-SC soltou mais um daqueles comunicados que a gente lê distraído até o dia em que vira notícia nossa: "Só no primeiro semestre de 2025, já foram 47 mortes em acidentes com motos no estado". Número frio, até você reconhecer um dos nomes por trás dele.E aí? Vamos continuar fingindo que acidente só acontece com os outros? Ou vai ser preciso perder mais algum "João", algum "Pedro", alguma "Ana" pra gente acordar? Perguntas que, infelizmente, sempre chegam tarde demais.
