A vida pode mudar de rumo em um instante. Foi o que aconteceu numa fatídica tarde de quarta-feira, por volta das 16h, na movimentada BR-381, próximo ao trevo que dá acesso à cidade de Betim, na Grande BH.
Segundo informações apuradas pela Polícia Militar, um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — estava ao volante de um Chevrolet Meriva branco. De repente, ele começou a se sentir extremamente mal. Não deu outra. Desesperado, e talvez sem pensar claramente nas consequências, ele fez um pedido arriscadíssimo: passou a direção para o próprio irmão, que viajava com ele.
O grande problema? O tal irmão não tinha carteira de motorista. Zero. Nada. Um completo inabilitado para assumir o controle de um veículo numa rodovia federal.
E o que era pra ser uma solução de emergência se transformou numa catástrofe irreversível. Não demorou muito. Por motivos que ainda estão sendo investigados, o irmão que havia assumido o volante perdeu o controle do carro. O Meriva saiu da pista, invadiu o acostamento e, num susto, capotou.
O resultado foi tão trágico quanto previsível, infelizmente. O homem que havia passado mal inicialmente — e que era o condutor original — foi ejectado do veículo durante a violência da batida. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Uma fatalidade que deixa qualquer um com um nó na garganta.
Já o irmão, que estava dirigindo sem habilitação, saiu com vida. Ele foi levado às pressas para um hospital da região. O estado de saúde dele não foi divulgado, mas imagina o peso na consciência? Assumir a direção para ajudar e acabar sendo o condutor de um acidente que tirou a vida de um familiar… é de cortar o coração.
A Polícia Militar rodoviária esteve no local para fazer a perícia e cuidar do trânsito, que deve ter ficado um caos por um bom tempo. Eles vão investigar a fundo cada detalhe. Será que o mal-estar inicial era algo mais grave? A falta de experiência ao volante foi o fator decisivo para a perda de controle?
Um alerta cruel e doloroso sobre os perigos de deixar pessoas não habilitadas assumirem a direção, mesmo em situações de pânico. Uma decisão tomada em segundos, um desfecho que dura para sempre.
