
Uma cena que ninguém gostaria de presenciar. Na tarde desta quinta-feira (17), um idoso — cuja identidade ainda não foi divulgada — foi vítima fatal de um atropelamento na BR-381, próximo ao município de Naque, no Vale do Aço mineiro. Segundo testemunhas, o veículo envolvido era uma caminhonete, que seguia em alta velocidade quando o ocorrido aconteceu.
O que era para ser mais um dia comum transformou-se em tragédia. O homem, aparentando ter mais de 70 anos, atravessava a pista quando foi surpreendido pelo impacto. Apesar dos esforços dos socorristas, ele não resistiu aos ferimentos. Um baque pra família, que agora enfrenta o luto, e pra comunidade, que fica se perguntando: até quando?
O caos depois do impacto
Quem passava pelo local no momento do acidente descreve cenas de desespero. "Parecia um filme de terror, mas era real", contou um motorista que preferiu não se identificar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou a área para os trabalhos de perícia, causando lentidão na via por horas. Engarrafamento, buzinas, gente curiosa — o cenário típico de quando o impensável acontece.
Detalhes cruciais ainda estão sob investigação. A caminhonete ficou com a dianteira destruída, e o motorista — em choque — foi levado para prestar depoimento. Será que ele não viu o idoso? Ou foi mais um caso de imprudência? As perguntas são muitas, e as respostas, poucas.
Um problema que se repete
Não é a primeira vez que a BR-381 vira palco de tragédias. Só neste ano, já foram registrados pelo menos cinco acidentes graves no trecho. A falta de sinalização adequada e o excesso de velocidade são apontados como vilões recorrentes. "Essa rodovia é uma roleta-russa", desabafa um morador local, que pede anonimato.
Enquanto isso, o corpo do idoso foi encaminhado ao IML de Ipatinga. A família aguarda a liberação para o sepultamento. No meio de tanta dor, resta a esperança de que casos como esse sirvam de alerta. Porque no fim, todo mundo quer chegar em casa são e salvo, não é mesmo?