
Era por volta das 3h30 da madrugada de domingo quando o silêncio da Dutra foi quebrado por uma tragédia. Um homem de 42 anos — cuja identidade ainda não foi divulgada — tentava cruzar as múltiplas pistas da rodovia, ali no trecho de Taubaté, quando foi atingido em cheio por um carro de passeio.
Testemunhas contaram à Polícia Rodoviária Federal que viram tudo acontecer de repente. Uma tentativa arriscadíssima, quase um ato de desespero, de atravessar uma das vias mais movimentadas do país no escuro. O motorista, um homem de 28 anos que dirigia um Fiat Argo, não teve a menor chance de evitar a colisão.
O socorro foi acionado na hora, é claro. Bombeiros e equipes de resgate correram para o local, entre os quilômetros 125 e 126 no sentido Rio-São Paulo. Mas não adiantou. O homem já estava sem vida quando chegaram.
O que se sabe até agora?
Pouco, na verdade. A PRF ainda está apurando por que ele estava a pé na rodovia — se foi uma parada de emergência, um problema mecânico, ou algo mais complexo. O condutor do Fiat Argo prestou todos os esclarecimentos e foi liberado. Não havia sinais de que ele estivesse embriagado ou em excesso de velocidade.
Ah, e uma coisa importante: a pista foi interditada por algum tempo. O trânsito ficou lento, daquele jeito que só quem pega estrada com frequência sabe como é — um incômodo enorme, mas que nem se compara ao que a família da vítima deve estar sentindo.
Esse não é o primeiro caso, infelizmente
Todo mundo que trafega pela Dutra com certa regularidade já viu gente fazendo manobras perigosas. Atravessar a pé? Só de pensar arrepia. A velocidade dos carros, a falta de iluminação, a imprevisibilidade… é uma combinação fatal.
E isso me faz pensar: será que não falta sinalização? Ou mais campanhas de conscientização? Às vezes a gente esquece o quanto uma rodovia pode ser perigosa — até que uma notícia dessas aparece.
O corpo foi encaminhão para o IML de Taubaté. A polícia segue investigando.