
Pois é, parece que o Brasil está prestes a dar uma repaginada nas suas regras de trânsito — e dessa vez, a mudança pode ser bem significativa. O governo federal, através do DNIT, está com um projeto na manga para revisar aquele limite de velocidade que a gente já conhece há tempos nas estradas e rodovias do país.
Não é nada definitivo ainda, mas a ideia está sendo discutida a portas fechadas. A verdade é que o mundo mudou, os carros evoluíram, a segurança também — mas as placas de 80, 100 ou 120 km/h seguem as mesmas há décadas. Será que ainda fazem sentido?
O que está em jogo?
O DNIT confirmou que estuda uma revisão dos limites atuais, mas ainda não soltou muitos detalhes. A gente sabe, no entanto, que a motivação principal é tornar as estradas mais seguras — e adaptar as regras à realidade atual. Afinal, ninguém aguenta mais ver notícia de acidente grave todo santo dia.
Ah, e tem um detalhe importante: não vai ser uma mudança genérica, imposta de cima para baixo. A proposta é que cada trecho de rodovia seja analisado separadamente. Ou seja: a curva perigosa da BR-116 pode ganhar uma redução, enquanto a reta longa do interior de Goiás pode até permitir pisar um pouco mais.
E os motoristas, o que acham?
Bom, aí a opinião é dividida. Tem quem defenda que aumentar a velocidade em alguns trechos pode melhorar o fluxo — principalmente em longas distâncias. Já outros acreditam que reduzir é sempre melhor quando o assunto é evitar fatalidades.
Uma coisa é certa: se a mudança vier, a sinalização vai ter que acompanhar. E rápido. Ninguém merece ser pego de surpresa por um radar novo numa via que você trafega há anos.
Além disso, especialistas em trânsito já alertam: não adianta só mudar a placa. É preciso investir em engenharia de tráfego, educação no volante e, claro, fiscalização inteligente.
E agora?
Por enquanto, é aguardar. O DNIT ainda não tem prazo para concluir os estudos, mas a movimentação já acendeu o debate. Enquanto isso, a recomendação é uma só: respeitar os limites atuais e dirigir com atenção — porque no trânsito, o imprevisto está sempre logo ali na frente.
Vai dar certo? Só o tempo — e os números de acidentes — vão dizer.