Tragédia na BR-153: Família Inteira Perde a Vida em Acidente Brutal em Goiás
Família de 6 morre em acidente na BR-153; prefeitura decreta luto

O coração do Brasil sangra mais uma vez. Desta vez, a violência absurda das estradas ceifou não uma, mas seis vidas de uma só vez, num daqueles acontecimentos que a gente nunca esquece – uma família inteira, simplesmente apagada do mapa.

Aconteceu na BR-153, trecho de Goiás, no último sábado (20). Um choque frontal de arrasar o peito, envolvendo um carro de passeio e um caminhão. Dentro do carro? José Ribamar Ferreira da Silva, de 52 anos, sua esposa, Maria Gomes da Silva, de 46, e seus quatro filhos: jovens entre 12 e 21 anos. Ninguém sobreviveu.

A notícia devastadora chegou como um soco no estômago para a pequena Araguaçu, no Tocantins, cidade de onde a família era originária. A prefeitura, num gesto de solidariedade coletiva, decretou luto oficial por três longos dias. "É uma perda irreparável para toda nossa comunidade", declarou o prefeito, a voz pesada pela dor.

O Que Se Sabe Sobre o Acidente

Os detalhes são dos mais cruéis. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apura as causas, mas a força do impacto sugere uma tragédia anunciada – aquela que a gente sempre acha que só acontece com os outros. O resgate foi uma cena de horror, com as equipes tendo que lidar com a perda total de uma família.

Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Miguel do Araguaia, GO. A burocracia da morte, tão cruel quanto o acidente em si, agora corre para liberar os restos mortais para o sepultamento, que deve acontecer na cidade que os viu crescer.

Uma Comunidade em Estado de Choque

Em Araguaçu, a palavra é luto. E incredulidade. Como assim uma família inteira? Os seis? É daquelas coisas que a mente se recusa a aceitar. Vizinhos e amigos se aglomeram, sem saber muito o que dizer ou fazer. Às vezes, o silêncio é a única linguagem possível para uma dor dessa magnitude.

O prefeito prometeu todo o apoio necessário à extended family, que de repente se vê no epicentro de uma dor que é coletiva. A comoção nas redes sociais só prova que, no fundo, ninguém é imune a uma tragédia dessas proporções.

E aí, fica a pergunta que não quer calar: até quando nossas estradas vão continuar sendo palco de histórias tão tristes? Essa BR-153, vital para o país, já viu cena demais. É hora de repensar, de agir, antes que mais vidas – e famílias – virem estatística.