
Uma cena de pesadelo. Isso foi o que testemunhos relataram na tarde de sábado, 20 de setembro, na zona rural de São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte. Uma família inteira — sim, uma família — foi literalmente arremessada pelo ar após uma colisão brutal entre a moto em que estavam e um carro.
Imaginem só: uma viagem tranquila, interrompida pelo som de metal contra metal. E no centro disso tudo, um motorista que, pasmem, estava visivelmente alcoolizado. A Polícia Militar não teve dúvidas: o condutor do carro foi preso ali mesmo, em flagrante. Não deu nem tempo de ele inventar desculpa.
O que se sabe sobre as vítimas?
Três pessoas. Três histórias interrompidas de forma violenta. Na moto, estavam um homem, uma mulher e uma criança. A sorte? Todos sobreviveram. Mas com ferimentos — alguns bem sérios, diga-se. Foram levados correndo para um hospital da região. O estado de saúde deles, até o fechamento desta matéria, era considerado estável. Mas ainda sob observação. Quem diria que um passeio de moto no interior terminaria assim?
E o motorista?
Bom, ele tinha 38 anos. E, pelo que tudo indica, uma péssima relação com a lei e com a direção responsável. Além de estar embriagado — e não foi pouco —, ele também não tinha carteira de motorista. Sério mesmo. Nem habilitação pra dirigir um carrinho de brinquedo, quem dirá um veículo de verdade.
O carro dele, um Fiat Mobi, era novo. Placa de Parnamirim. Mas de novo mesmo só o veículo, porque as atitudes foram velhas conhecidas de quem não respeita o trânsito.
E agora, o que acontece?
O homem foi detido e levado para a delegacia. A acusação? Nem preciso dizer que é dirigir sob influência de álcool — crime, sim, crime — e homicídio culposo na direção do veículo. Como as vítimas sobreviveram, acho que vamos torcer para que a justiça seja feita com o rigor que casos assim merecem.
O trânsito no Brasil já é caótico por natureza. Agora, com motoristas que insistem em misturar álcool e volante? Vira roleta-russa. E dessa vez, três inocentes quase pagaram com a vida.