Faixa Azul para motociclistas: Estudo revela que ainda é cedo para afirmar redução de mortes
Faixa Azul: estudo mostra que redução de mortes ainda é incerta

Será que a Faixa Azul está mesmo salvando vidas de motociclistas? A resposta, pelo menos por enquanto, é um sonoro "depende". Um estudo recente — daqueles que fazem a gente coçar a cabeça — jogou um balde de água fria na certeza de que a medida já estaria surtindo efeito.

Os pesquisadores, que não são de ficar no "achismo", analisaram dados de várias capitais brasileiras. E o resultado? Bem... ainda é cedo para cantar vitória. "A gente viu algumas variações, mas nada que possa ser considerado conclusivo", admitiu um dos envolvidos na pesquisa, com aquele tom de quem não quer criar falsas expectativas.

O que dizem os números?

Olhando friamente para as estatísticas — e aqui a gente precisa respirar fundo —, os acidentes seguem numa montanha-russa. Algumas cidades até registraram quedas, mas outras... bem, outras viram os números subirem como foguete em dia de festa junina.

  • Em São Paulo, uma redução de 12% nos primeiros meses
  • Já no Rio, os casos aumentaram em 8% no mesmo período
  • Belo Horizonte ficou no "mais ou menos", com variação mínima

"É como tentar prever o tempo em plena época de chuvas", brincou uma especialista em segurança viária, referindo-se à imprevisibilidade dos resultados.

E os motociclistas, o que acham?

Conversando com quem vive no asfalto — e sabe como ninguém dos perigos da profissão —, a opinião é dividida. Tem quem jure de pés juntos que a faixa fez diferença, e outros que torcem o nariz, dizendo que "no papel é bonito, mas na prática...".

João, um motoboy com mais de 15 anos de estrada, foi direto ao ponto: "Melhorou em alguns lugares, mas tem muito motorista que ainda não se acostumou. E aí? Quem paga o pato somos nós".

Já Maria, que começou a pilotar há pouco tempo, tem outra visão: "Desde que implantaram, me sinto mais segura. Mas claro, tem que melhorar muita coisa ainda".

E agora, o que esperar?

Os especialistas são unânimes em um ponto: precisa de mais tempo e estudos para cravar qualquer coisa. "Política pública não é mágica", alerta um pesquisador. "Tem que acompanhar, ajustar, ver o que funciona em cada realidade."

Enquanto isso, nas ruas, a vida segue — com ou sem faixa azul. O importante, como sempre, é todo mundo fazer sua parte. Afinal, trânsito seguro é dever de todos, não acha?