
Era para ser mais um dia comum na vida da jovem Ana Clara (nome fictício para preservar a família), de 22 anos. Cursando medicina veterinária em uma universidade de Mato Grosso, ela tinha o sonho de cuidar de animais — paixão que a acompanhava desde criança. Mas o destino cruel interveio na quarta-feira (7), quando o carro em que estava capotou na MT-100, rodovia que corta o estado.
Segundo testemunhas — que ainda estavam sob o choque do acontecido —, o veículo saiu da pista por motivos ainda não esclarecidos. "Foi tudo muito rápido. O carro bateu no acostamento, girou várias vezes e parou destruído", contou um caminhoneiro que prestou os primeiros socorros. (Não é fácil descrever cenas como essas, mas é preciso.)
O que se sabe até agora?
A Polícia Rodoviária ainda investiga as causas exatas do acidente. Os peritos trabalham com três hipóteses principais:
- Falta de atenção do motorista (que sobreviveu, mas está em estado grave)
- Problemas mecânicos no veículo
- Condições da pista, que teve trechos esburacados após as últimas chuvas
A estudante, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. "Era uma garota dedicada, sempre sorridente. Tinha um futuro brilhante pela frente", lamentou a coordenadora do curso, em entrevista coletiva. A universidade declarou luto oficial por três dias.
O drama das estradas mato-grossenses
Esse não é o primeiro — e provavelmente não será o último — acidente grave na MT-100. Só este ano, a rodovia já registrou:
- 14 colisões frontais
- 7 capotamentos
- 3 mortes (incluindo essa última tragédia)
"É uma estrada perigosa, cheia de curvas fechadas e sinalização precária", reclama João, morador local que evita trafegar à noite. A prefeitura prometeu melhorias, mas — adivinhem? — as obras ainda não saíram do papel.
Enquanto isso, familiares e amigos se despedem de Ana Clara. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaPorAna viralizou, com pedidos por mais segurança nas rodovias. Uma vida interrompida no auge dos sonhos — e quantas mais precisarão ser perdidas para que algo mude?