
Era um dia como qualquer outro em Goiânia — até que o impensável aconteceu. Uma colisão brutal entre um caminhão e uma viatura deixou cenas de caos, mas também um sopro de esperança: a estagiária que sobreviveu ao acidente está, pouco a pouco, reconquistando seus movimentos.
Segundo a mãe da jovem — que prefere não revelar a identidade da filha —, os progressos são visíveis. "Ela abriu os olhos, mexeu as mãos, os braços... Cada pequeno gesto é uma vitória", contou, com voz embargada. Quem já passou por algo parecido sabe: nessas horas, até um piscar de olhos parece milagre.
O acidente que chocou Goiânia
O ocorrido foi rápido, violento e — vamos combinar — daqueles que faz a gente pensar na fragilidade da vida. Tudo aconteceu na última semana, quando o caminhão, por razões ainda sob investigação, atingiu a viatura onde a estagiária estava. Detalhe: ela era apenas passageira, indo cumprir mais um dia de trabalho.
Os socorristas que chegaram ao local não escondiam a preocupação. "Parecia caso perdido", admitiu um deles, sob condição de anonimato. Mas a jovem, teimosa como só a juventude sabe ser, resolveu contrariar as estatísticas.
Longo caminho pela frente
Agora, a família se prepara para os próximos passos — e que passos! Fisioterapia intensiva, acompanhamento psicológico, uma série de exames... É como escalar o Everest de chinelo, mas a mãe garante: "Minha filha é guerreira".
Médicos do hospital onde a estagiária está internada são cautelosamente otimistas. "A resposta neurológica é promissora", afirma o neurologista Dr. Renato Torres, antes de fazer a ressalva de sempre: "Recuperações assim são lentas, cheias de idas e vindas".
Enquanto isso, nas redes sociais, amigos e desconhecidos se unem numa corrente de apoio. Tem até vaquinha online para ajudar com as despesas médicas — porque, convenhamos, saúde no Brasil ou é pelo SUS ou é um rim.