A rotina pacata da BA-152 foi brutalmente interrompida na manhã de domingo. O que seria mais um dia comum nas estradas baianas se transformou num cenário de tragédia — e olha que eu já vi cada coisa nessas estradas, mas essa notícia chegou como um soco no estômago.
Por volta das 7h30, um carro de passeio e um caminhão se envolveram numa colisão frontal que, segundo as primeiras informações, não deixou sobreviventes. O choque foi tão violento que os veículos ficaram irreconhecíveis, amassados como latas de refrigerante — desculpe a analogia crua, mas é a mais próxima da realidade.
O socorro imediato e a frustração
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local, mas sabe quando você sente que chegou tarde demais? Aparentemente, a morte foi instantânea para todos os ocupantes. Os bombeiros trabalharam com aquela mistura de profissionalismo e humanidade que só quem vive no front conhece.
As equipes precisaram usar equipamentos pesados — o famigo "cão de aço" — para conseguir retirar as vítimas dos destroços. Uma operação delicada que durou horas, enquanto o sol baiano castigava todos no local.
O que sabemos até agora?
- Local exato: KM 58 da BA-152, bem na região de Itaberaba
- Horário: Por volta das 7h30 da manhã de domingo
- Veículos: Um carro de passeio e um caminhão
- Vítimas: Todos os ocupantes de ambos os veículos faleceram
E aqui vem a parte mais angustiante: as identidades das vítimas ainda são um mistério. A Polícia Civil trabalha para notificar as famílias — tarefa das mais difíceis, diga-se de passagem.
O trecho perigoso
Quem conhece a BA-152 sabe que não é brincadeira. A estrada tem seus pontos críticos, e o KM 58 é um deles. Curvas fechadas, visibilidade reduzida em alguns trechos — uma combinação perigosa para quem se descuida por um segundo sequer.
O trânsito precisou ser desviado enquanto os peritos trabalhavam. Imagina o transtorno para quem precisava passar por ali? Mas fazer o quê, a prioridade era entender o que aconteceu de fato.
Agora é aguardar. As investigações vão apontar as causas — se foi cansaço, excesso de velocidade, ultrapassagem indevida. O que importa, no fim das contas, é que famílias inteiras estão de luto hoje. Mais uma tragédia anunciada nas nossas estradas, e parece que a gente nunca aprende.
