O silêncio da madrugada de sexta-feira, 13, foi quebrado de forma brutal e irreversível na Rodovia SP-258, próximo a Itapeva. O que era uma estrada escura e tranquila se transformou, em segundos, num cenário de aço retorcido e dor. Uma colisão frontal de consequências devastadoras.
Três pessoas não resistiram. A fúria do impacto foi simplesmente implacável. Dois homens e uma mulher – nomes ainda não divulgados pelas autoridades – tiveram suas histórias interrompidas de forma súbita e violenta. Uma tragédia que deixa marcas permanentes nas famílias e na comunidade.
O Resgate Contra o Tempo
Quando os bombeiros chegaram, a cena era de caos. Imagine a escuridão, o cheiro de gasolina e metal, o desespero silencioso. Dois outros ocupantes do veículo menor, um homem e uma mulher, estavam presos nas ferragens. Feridos. Graves.
O trabalho das equipes de emergência foi hercúleo, um verdadeiro ballet de precisão e força sob pressão extrema. Usaram até mesmo ferramentas hidráulicas – a famosa "maca de raposa" – para conseguir extrair as vítimas daquele emaranhado de metal que um dia foi um carro. Eles foram levados às pressas para um hospital da região. A luta pela vida continua.
E o Caminhoneiro?
O motorista da carreta, pasmem, saiu ileso. Fisicamente, pelo menos. O susto, o trauma de ter vivido e presenciado aquilo… isso fica. Ele foi levado para prestar esclarecimentos no pronto-socorro. As investigações vão apurar as causas do acidente. Excesso de velocidade? Uma ultrapassagem mal calculada? Sono? A Polícia Militar Rodoviária agora colhe os detalhes para tentar reconstituir os momentos finais que levaram a esse desfecho trágico.
Uma coisa é certa: mais uma vez, a violência do trânsito brasileiro mostrou sua cara mais cruel. Vidas se foram num piscar de olhos, famílias destruídas, e uma comunidade se perguntando: quando é que vamos aprender?
O corpo dos três falecidos foi encaminhado ao IML de Itapeva. Aguardamos ansiosamente por mais informações sobre o estado dos feridos. Que eles se recuperem.
