
Era pra ser mais um dia normal na BR-whatever, mas o destino — aquele maldito engraçadinho — resolveu pregar uma peça cruel. Por volta das 9h da manhã, um ônibus que fazia a linha Porto Alegre-Caxias e uma carreta carregada de... bem, algo pesado (ninguém soube dizer o quê direito) se encontraram do pior jeito possível.
O estrago? Digno de filme de ação — só que sem o final feliz. Duas vidas se foram num piscar de olhos, e outras tantas ficaram marcadas pra sempre. Testemunhas falam em "um barulho que parecia o fim do mundo", seguido por um silêncio ainda mais assustador.
O caos que se seguiu
Imagine a cena: vidros estilhaçados, metal retorcido que mais parecia escultura moderna, e aquele cheiro peculiar de gasolina e medo. Os bombeiros chegaram em tempo recorde — coisa rara por essas bandas — mas pra duas pessoas, infelizmente, já era tarde demais.
- O motorista do ônibus, um cara experiente com 15 anos de estrada, sobreviveu por milagre
- A carreta — agora um amontoado de ferro — ficou irreconhecível
- O trânsito ficou parado por mais de 6 horas, criando uma fila que parecia não ter fim
E sabe o que é mais revoltante? Segundo os peritos, tudo poderia ter sido evitado com um pouquinho mais de atenção. Mas aí já é pedir demais num país onde o volante vira extensão do ego, não é mesmo?
E agora, José?
Enquanto as famílias choram suas perdas, a Polícia Rodoviária faz aquele teatro de sempre: "vamos apurar", "os culpados serão punidos", blá-blá-blá. Você acredita? Eu, particularmente, já perdi as contas de quantas vezes ouvi esse disco arranhado.
Mas tem um detalhe que me chamou atenção: o trecho onde aconteceu o acidente é conhecido como "curva da morte" pelos caminhoneiros. Só que, claro, ninguém se digna a colocar uma placa de alerta ou reduzir o limite de velocidade. Afinal, placas custam caro, mas vidas... bem, essas parecem estar em liquidação.
PS: Se você vai pegar a estrada hoje, faça um favor a si mesmo: diminua a velocidade, desligue o celular e lembre-se que no trânsito, o bom senso deveria ser obrigatório — mas como não é, a responsabilidade é toda sua.