
Era para ser mais uma viagem rotineira pela BR-364, mas o que aconteceu na manhã desta quarta-feira (15) em Mato Grosso vai marcar para sempre as famílias de 11 pessoas. Um ônibus de passageiros e uma carreta se envolveram numa colisão frontal tão violenta que deixou até os bombeiros veteranos sem palavras.
O cenário era dantesco — ferro retorcido, vidros estilhaçados e um silêncio pesado só quebrado pelos gemidos dos feridos. Segundo testemunhas, o ônibus seguia de Rondonópolis para Cuiabá quando, num piscar de olhos, tudo virou caos. "Parecia filme de ação, só que real", contou um motorista que passava pelo local.
O que se sabe até agora
As equipes de resgate trabalharam contra o relógio:
- 11 mortos confirmados (9 no ônibus, 2 na carreta)
- Mais de 30 feridos, alguns em estado gravíssimo
- Vítimas encaminhadas para hospitais de Rondonópolis e Cuiabá
O trecho da rodovia — que já foi palco de outros acidentes graves — ficou interditado por horas, formando filas quilométricas. Enquanto isso, peritos da PRF se debruçavam sobre os destroços, tentando reconstituir o que diabos aconteceu ali.
As hipóteses
Entre os boatos que corriam soltos no local, falava-se em:
- Possível falha mecânica na carreta
- Ultrapassagem mal calculada
- Excesso de velocidade (como sempre)
Mas vamos com calma — a Polícia Rodoviária Federal ainda está apurando os fatos. O que sabemos é que, seja qual for a causa, o resultado foi devastador. E olha que essa estrada já deveria ter placas de "cuidado" só pelo histórico.
Enquanto as autoridades se viram com a papelada burocrática, as redes sociais já fervilham com relatos emocionados. Parentes desesperados tentando localizar passageiros, vizinhos oferecendo carona solidária, e aquela pergunta que não quer calar: até quando?
O governador de Mato Grosso já se pronunciou, prometendo "apurar com rigor" o caso. Mas as famílias das vítimas — essas sim — não querem promessas. Querem respostas. E, principalmente, querem que tragédias como essa deixem de ser apenas mais uma estatística no noticiário policial.