
Uma cena que ninguém gostaria de presenciar. Na madrugada de sábado, por volta das 3h30, a BR-116 na altura de Juiz de Fora virou palco de uma tragédia anunciada - aquela que a gente sempre acha que só acontece com os outros. Um casal, cujas identidades ainda não foram divulgadas, teve a vida interrompida bruscamente quando seu carro de passeio colidiu de frente com um caminhão.
Segundo testemunhas - e aqui a gente sempre se pergunta por que essas coisas acontecem justo quando ninguém está olhando direito - o veículo menor simplesmente sumiu no impacto. "Parecia uma lata de refrigerante amassada", descreveu um dos primeiros socorristas que chegou ao local, ainda sob o efeito do choque.
Os detalhes que doem
A Polícia Rodoviária Federal, que registrou o caso, ainda está tentando entender o que levou à colisão. Seria cansaço? Falha mecânica? Ou aquele segundo de distração que custa uma vida? Enquanto isso, algumas coisas já sabemos:
- O acidente aconteceu no km 572 da rodovia
- O caminhão, um modelo pesado, saiu com danos mas o motorista ileso
- Os corpos foram encaminhados ao IML de Juiz de Fora
E agora? Agora resta o silêncio. Aquele que vem depois da sirene, depois do barulho, depois do caos. Famílias serão notificadas, laudos serão emitidos, e a BR-116 seguirá seu curso - como sempre faz depois dessas tragédias que marcam a memória mas não o asfalto.
"Todo mundo corre na estrada até o dia em que a estrada corre por você", filosofou um morador da região, enquanto observava os destroços sendo removidos. E não é que ele tem razão?