Caminhoneiro leva tiro na perna após tentar ultrapassar caminhonete em rodovia — filha relata pânico
Caminhoneiro baleado após tentar ultrapassar na rodovia

Era pra ser mais um dia comum nas estradas, mas o que começou como uma simples ultrapassagem terminou com um homem no hospital — e um mistério no ar. O caminhoneiro, que prefere não se identificar, levou um tiro na perna depois de tentar passar à frente de uma caminhonete na SP-340, perto de Campinas. A filha dele, ainda em choque, descreve a cena como "um daqueles filmes de ação que ninguém quer viver".

Segundo ela, o pai — um motorista experiente — fez uma ultrapassagem considerada "normal" por qualquer um que já dirigiu em rodovias movimentadas. Mas o motorista da caminhonete, aparentemente, não gostou nem um pouco. "Ele começou a fazer sinais estranhos, como se estivesse puto da vida", conta a jovem, que acompanhava o trajeto pelo celular.

O momento do disparo

E então, sem mais nem menos: bang! Um estrondo seco, seguido por um grito. O vidro do lado do motorista estilhaçou, e uma dor aguda na perna esquerda deixou claro — alguém tinha atirado. "Parecia que o tempo congelou", lembra a filha, com a voz ainda trêmula. "Meu pai conseguiu manter o controle do caminhão, graças a Deus, senão seria ainda pior."

O que se seguiu foi um caos digno de série policial:

  • O caminhoneiro, mesmo ferido, conseguiu estacionar no acostamento
  • Testemunhas que passavam pelo local pararam para ajudar
  • A Polícia Rodoviária chegou em menos de 15 minutos — um milagre, considerando o trânsito pesado

Mistério sem solução

Aqui é que a história fica ainda mais estranha. A caminhonete simplesmente... sumiu. Nada de placas identificáveis, nenhuma descrição clara do motorista — só a lembrança de um veículo escuro e um homem com raiva suficiente para atirar em outro ser humano. A polícia está investigando, mas até agora, zero pistas.

Enquanto isso, o caminhoneiro se recupera no hospital. O tiro, felizmente, não atingiu nenhum osso importante, mas deixou um estrago considerável. "Ele tá com medo de voltar pra estrada", confessa a filha. "E quem pode culpá-lo?"

Uma coisa é certa: o trânsito já era estressante por si só. Agora, imagina ter que lidar com balas perdidas — ou nem tão perdidas assim. O caso serve de alerta para quem acha que as brigas no volante terminam só em xingamentos e gestos obscenos. Às vezes, infelizmente, vão muito além.