Brasileiro formado em marketing morre atropelado na Irlanda: quem era o jovem cheio de sonhos?
Brasileiro morre atropelado na Irlanda: história de um sonho interrompido

Era um dia como qualquer outro na agitada Dublin, até que o impensável aconteceu. Um brasileiro, cujo sorriso era tão marcante quanto seus planos para o futuro, teve a vida interrompida de forma abrupta e violenta. O jovem, formado em marketing e com uma carreira promissora pela frente, foi vítima de um atropelamento fatal.

Quem o conhecia diz que ele tinha aquela energia contagiante — do tipo que faz você acreditar que tudo é possível. "Ele não era só mais um", conta um amigo que prefere não se identificar. "Tinha projetos, sonhos... ia mudar o mundo, sabe?"

De Bauru para o mundo

Nascido em Bauru, no interior de São Paulo, o rapaz carregava no sotaque e no jeito aquela mistura típica do brasileiro: resiliente, criativo e cheio de gás. Formado em marketing, viajou para a Irlanda em busca daquele "algo mais" que tantos jovens buscam quando decidem se aventurar no exterior.

Não era um emigrante qualquer. Tinha currículo, ideias e — pasme — até um plano de negócios meio maluco que prometia revolucionar o setor de bebidas artesanais. "Ele vivia falando disso", ri o amigo, antes de a voz embargar. "Agora nunca vai ver esse projeto sair do papel."

O acidente que chocou a comunidade

Os detalhes são poucos, mas suficientes para causar calafrios. Tudo aconteceu numa rua movimentada, num daqueles cruzamentos que parecem seguros até provarem o contrário. Testemunhas falam em excesso de velocidade, mas a polícia local ainda investiga as circunstâncias exatas.

O que se sabe: era noite, talvez chovesse — porque na Irlanda, convenhamos, quando não está chovendo, está prestes a chover. E num piscar de olhos, a vida de um jovem cheio de histórias para contar virou estatística.

Luto sem fronteiras

Do outro lado do oceano, em Bauru, a família tenta digerir o absurdo da situação. Como explicar que alguém tão vivo, tão cheio de "amanhãs", partiu assim? A comunidade brasileira na Irlanda já se mobiliza para ajudar no que for possível, mas a verdade é que nenhum apoio no mundo preenche o vazio de uma perda dessas.

E enquanto o corpo ainda nem começou a longa viagem de volta, uma pergunta ecoa entre quem o conhecia: por que justo ele, que tinha tanto para viver? Pergunta sem resposta, como quase tudo na vida.