
Aquele tipo de notícia que para você no meio do dia. Na última segunda, a Justiça do Tocantins decidiu soltar — ou melhor, transferir para casa — o motorista acusado de um daqueles acidentes que dão nó no estômago. Aconteceu em Palmas, e olha, não foi nada simples.
O caso remonta a abril, mas a lembrança ainda está fresca pra muita gente. Um BMW — daqueles potentes, pra não dizer outras coisas — seguia numa velocidade que, segundo testemunhas, era simplesmente absurda. E aí, é claro, o pior aconteceu: uma colisão frontal com uma moto. O motociclista, infelizmente, não resistiu.
Da cadeia para o sofá de casa
Pois é. Depois de meses detido, o réu deixou a cadeia. Mas calma, não é bem uma soltura como a gente imagina. A Justiça converteu a prisão preventiva em... prisão domiciliar. Isso mesmo, ele vai responder o processo em casa, usando tornozeleira eletrônica.
E os motivos da decisão? A defesa argumentou — e o juiz comprou a ideia — que não havia mais risco de o acusado fugir ou atrapalhar as investigações. Além disso, jogaram na balança que ele não tem antecedentes criminais. Mas, sinceramente, será que isso basta?
O acidente que chocou a capital
Voltando àquela noite fatídica: imagina a cena. Uma avenida movimentada, o barulho do carro de luxo acelerando beyond do razoável, e depois... o silêncio que só a tragédia traz. O motociclista, um trabalhador como tantos outros, perdeu a vida no local.
O laudo pericial, ah, esse não deixa margem para dúvidas: a velocidade do BMW era incompatível com a via. Um daqueles excessos que beiram a irresponsabilidade total. E agora, com o réu em casa, a família da vítima deve estar se perguntando: cadê a justiça?
Ele responde por homicídio doloso — quando se assume o risco de matar — no trânsito. A pena pode chegar a anos de prisão. Mas, pelo andar da carruagem, a estrada até o julgamento final ainda parece longa.
Enquanto isso, Palmas fica com mais essa história pra contar. Mais um nome na lista de vidas interrompidas no asfalto. E a gente, aqui, torcendo — sem muito otimismo, é verdade — para que casos como esse sirvam de alerta. Porque no fim das contas, velocidade mata. E luxo nenhum apaga essa verdade dura.