
Numa daquelas noites em que o risco parece invisível — até que não é —, o Detran do Distrito Federal colocou a mão na massa. Ou melhor, no bafômetro. Numa operação relâmpago que deixou motoristas com o pé atrás (e alguns, sem carteira), 60 pessoas foram flagradas dirigindo depois de cair na tentação do álcool.
Não foi brincadeira: além das multas que doeram no bolso — R$ 2.934,70 cada, para ser exato —, sete veículos viraram história. Apreendidos na hora. E tem mais: cinco CNHs viraram pó. Suspensas por um ano. Quem diria que aquele 'só mais um copo' ia custar tão caro, né?
Onde a fiscalização apertou
Os agentes não escolheram lugar de bobeira. Avenidas movimentadas, saídas de bares, pontos estratégicos onde o perigo costuma passar despercebido. Das 20h da noite até as 3h da madrugada, quem achou que escapou da lei... se enganou feio.
"A gente vê de tudo: gente que jura que tá só 'alegre', outros que tentam fugir pelo retrovisor... Mas o bafômetro não mente", contou um agente, sob condição de anonimato. E olha que alguns nem precisaram assoprar — o faro treinado da equipe já sentia o cheiro do problema.
Números que assustam (ou não?)
- 60 multas aplicadas em menos de 7 horas
- 7 carros apreendidos — vai ter que voltar de Uber
- 5 motoristas que agora vão pedir carona por um ano inteiro
E pensar que tudo isso poderia ser evitado com um táxi, um aplicativo ou — pasmem — uma água com gás. Mas parece que a lição ainda não entrou na cabeça de todo mundo. Será que a próxima blitz vai ser diferente? A gente torce, mas duvida.