
Imagine a cena: uma tarde aparentemente tranquila em São Manuel, interior paulista, transformada em caos em questão de segundos. Por volta das 15h30 desta sexta-feira, um Honda Fit prata — diga-se de passagem, conduzido de forma absolutamente temerária — colidiu violentamente contra o portão principal da Escola Municipal Professor José Augusto de Paiva. E olha, não foi um simples toque: o impacto foi tão forte que emitiu um estrondo capaz de gelar a espinha de quem estivesse por perto.
O motorista, um homem de 36 anos cujo nome ainda não foi divulgado, tentou fugir do local. Mas é aquela velha história: quando a ficha cai, já era. Testemunhas, ainda atordoadas com a barulheira, já haviam acionado a Polícia Militar. Os PMs chegaram rapidamente e, para surpresa de zero pessoas, constataram que o condutor estava visivelmente alcoolizado. É, o cheiro de álcool era tão evidente que dispensou até o etilômetro — embora o teste tenha sido feito, claro, para deixar tudo documentadinho.
O que levou a isso?
Pois é, a pergunta que não quer calar. Até agora, não se sabe o que exatamente motivou o sujeito a dirigir bêbado e ainda por cima perder o controle do carro próximo a uma escola. Sorte que, naquele horário, as aulas já haviam terminado. A diretora da unidade, em entrevista, não disfarçou o alívio: "Foi um milagre não termos alunos aqui. O portão ficou destruído, mas o importante é que ninguém se machucou".
O automóvel, agora amassado e com danos consideráveis na dianteira, foi removido do local. Já o motorista, após ser medicado pelo SAMU — sim, porque além de bêbado, ele reclamou de dores pelo corpo —, foi levado para a delegacia. Lá, foi autuado em flagrante por dirigir sob influência de álcool. Agora, ele responde ao processo e pode pegar até dois anos de detenção, além de ter a CNH suspensa.
O caso reacende o debate sobre a combinação perigosa entre álcool e volante. Apesar de toda campanha educativa, ainda tem gente que insiste em arriscar a própria vida e a dos outros. Dessa vez, foi um portão que acabou virando vítima. Na próxima, quem sabe?