
Imagine só: uma tarde comum na Cidade Estrutural, no Distrito Federal, transformada em caos total por causa de um único motorista que resolveu dirigir depois de encher a cara. O resultado? Trinta pessoas feridas, algumas em estado grave, e uma cena que mais parecia filme de terror.
Segundo testemunhas, o cara — que nem devia estar atrás do volante — perdeu completamente o controle do veículo e saiu voando como um foguete desgovernado. "Foi tudo muito rápido", contou uma vendedora ambulante que quase virou estatística. "Um minuto tava tudo normal, no outro era gritaria e gente correndo pra todo lado."
O que aconteceu exatamente?
Pelas informações que conseguimos apurar, o sujeito tava tão alterado que nem percebeu quando começou a atropelar tudo que via pela frente. Barracas de rua? Viraram palito. Pessoas? Viraram alvo fácil. E o pior: depois do estrago, ainda tentou fugir como se nada tivesse acontecido.
Os bombeiros chegaram em menos de 10 minutos — milagre, considerando o trânsito caótico da região — e tiveram que lidar com um verdadeiro quebra-cabeça humano. "Alguns feridos estavam inconscientes", relatou um socorrista ainda abalado. "Outros gritavam de dor enquanto a gente tentava prestar os primeiros socorros."
E o motorista?
Ah, o "cidadão de bem" foi preso em flagrante — e olha que nem adiantou ele tentar se fazer de sonso. O bafômetro não mente: quase 1mg de álcool por litro de ar expirado, muito acima do limite permitido. Agora ele vai responder por lesão corporal e embriaguez ao volante, entre outros crimes.
Enquanto isso, as vítimas — muitas delas trabalhadores informais que dependem do dia a dia pra sobreviver — ficam com as sequelas físicas e psicológicas. Algumas perderam tudo: mercadorias, equipamentos de trabalho, até documentos importantes. E aí? Quem paga essa conta?
O caso reacende o debate sobre a fiscalização no trânsito da capital federal. Todo mundo sabe que dirigir bêbado é crime, mas parece que tem gente que acha que as leis não valem pra ela. Até quando?