Parece que a Bahia resolveu pisar fundo na segurança do trânsito — e os resultados estão aparecendo de forma mais que expressiva. Um daqueles levantamentos que faz a gente parar para pensar revelou uma mudança e tanto: o estado deu um pulo de sete posições no ranking nacional de segurança viária. Incrível, não?
O estudo, que analisou dados do ano passado, mostrou que a Bahia conseguiu reduzir em nada menos que 15% o número de mortes no trânsito. Quinze por cento! Para quem acompanha esses números há anos, isso é como ver um time na lanterna subir para o G-4 do campeonato.
O que explica essa virada histórica?
Especialistas em trânsito — aqueles que vivem com a cabeça enfiada em estatísticas — apontam algumas razões que parecem estar fazendo a diferença. A verdade é que não foi um milagre, mas sim uma combinação de fatores:
- Fiscalização mais presente: Quem circula pelas estradas baianas tem notado um aumento considerável na presença de radares e blitzes. E olha, quando o risco de ser multado aumenta, o pé parece ficar mais leve no acelerador, né?
- Campanhas educativas que finalmente chegaram onde precisavam: Dessa vez, as mensagens sobre direção segura parecem ter encontrado o caminho certo para chegar até os motoristas.
- Melhorias na infraestrutura: Aquelas estradas que pareciam campo de batalha estão recebendo atenção — mesmo que ainda haja muito chão pela frente.
Mas calma lá que a coisa não é só comemoração. Apesar do avanço espetacular, o estado ainda ocupa a 8ª posição no ranking geral. Ou seja: subiu bastante, mas ainda tem escada para subir. O secretário de Transportes da Bahia, em entrevista coletiva, pareceu consciente disso. "É uma vitória importante, mas não podemos baixar a guarda", disse ele, com aquele tom de quem sabe que o trabalho está longe de terminar.
E as outras regiões do Brasil?
Enquanto a Bahia comemora sua escalada no ranking, o estudo revela um panorama nacional bastante... heterogêneo, para ser diplomático. Alguns estados patinaram feio na segurança viária, com aumentos preocupantes nos índices de acidentes graves.
O que mais chama a atenção — e aqui vai uma opinião pessoal — é como a distância entre os melhores e piores colocados parece um abismo. Enquanto uns evoluem, outros regridem. Uma verdadeira montanha-russa de resultados que reflete, quem diria, as desigualdades que marcam nosso país em tantas outras áreas.
Os dados completos desse levantamento devem ser divulgados nas próximas semanas, mas o recado que fica é claro: quando há investimento e vontade política, os números respondem. A Bahia provou que é possível reverter estatísticas que pareciam condenadas à estagnação.
Resta saber se outros estados vão pegar carona nessa onda positiva — ou se vão continuar navegando à deriva na segurança viária. O tempo, como sempre, dirá.
