
Uma manhã de domingo que prometia tranquilidade terminou em tragédia nas margens da MT-170. Por volta das 8h30, o silêncio bucólico foi quebrado pelo estrondo metálico de uma colisão que roubou a vida de um adolescente de apenas 16 anos.
Testemunhas ainda impactadas contam que o garoto pilotava sua motocicleta quando, inexplicavelmente, perdeu o controle do veículo. O que se seguiu foi um daqueles momentos que parecem acontecer em câmera lenta - a moto invadiu a pista contrária e se chocou frontalmente contra um carro que vinha no sentido oposto.
A força do impacto foi tamanha que o jovem foi projetado para longe da moto. Quando o socorro chegou - e aqui a voz dos bombeiros treme ao relatar - já era tarde demais. Os ferimentos eram simplesmente incompatíveis com a vida.
O que sabemos até agora?
As investigações preliminares apontam que excesso de velocidade pode ter sido um fator determinante. Mas sabe como é - no calor do momento, tudo são especulações. O condutor do automóvel, ainda em estado de choque, foi encaminhado para atendimento médico. Felizmente, suas lesões não eram graves.
O corpo do adolescente foi levado para o Instituto Médico Legal de Rondonópolis. Lá, a perícia técnica vai tentar reconstituir os últimos momentos dessa história mal contada. Enquanto isso, na pequena cidade, o clima é de luto coletivo.
Um alerta que vem tarde demais
Especialistas em trânsito que acompanham o caso não se cansam de alertar: a combinação juventude e moto exige cuidado redobrado. Não é questão de proibir, mas de conscientizar. Quantas vidas precisam ser perdidas antes que a mensagem realmente entre na cabeça dos nossos jovens?
A MT-170, conhecida por seus trechos sinuosos, já foi palco de outros acidentes fatais. Moradores da região reclamam há anos da falta de sinalização adequada e de medidas mais eficazes de fiscalização. Será que desta vez as autoridades vão finalmente ouvir?
Enquanto a família chora a perda irreparável, resta a pergunta que não quer calar: quando é que vamos levar a segurança no trânsito a sério de verdade? Porque no final do dia, números viram estatística, mas cada vida perdida deixa um vazio que nenhum dado consegue preencher.