Brasília em Choque: Acidentes no Trânsito Disparam no Fim de Semana com Excesso de Velocidade e Embriaguez
Acidentes no DF: velocidade e embriaguez marcam fim de semana

O último fim de semana em Brasília foi marcado por cenas que parecem saídas de um filme de ação — só que, infelizmente, eram reais. Pneus cantando no asfalto, vidros estilhaçados e sirenes ecoando pela madrugada. O trânsito da capital federal virou palco de uma sucessão de acidentes que deixaram rastros de destruição e, claro, muita discussão.

No Ritmo Errado

Parece que alguns motoristas resolveram transformar as ruas em autódromos particulares. Entre sexta e domingo, pelo menos três colisões violentas chamaram a atenção — e não foi para bem. Segundo testemunhas, em dois dos casos dava pra sentir o cheiro de álcool antes mesmo de chegar perto dos veículos. Coincidência? Difícil acreditar.

O pior? Um dos carros estava tão deformado que parecia uma escultura de metal amassado. E olha que o condutor saiu andando — ou melhor, cambaleando — como se nada tivesse acontecido. A sorte algumas vezes parece blindar os irresponsáveis, enquanto pedestres e outros motoristas pagam o pato.

Números que Assustam

  • Um dos acidentes ocorreu na Asa Sul, com o carro capotando após tentar ultrapassagem arriscada
  • Na W3, um veículo em alta velocidade atingiu dois outros que estavam parados no semáforo
  • Na madrugada de sábado, um motorista embriagado derrubou três placas de sinalização antes de bater em um poste

Os bombeiros tiveram trabalho dobrado. "É sempre a mesma história: final de semana, bebida e pressa", comentou um socorrista que preferiu não se identificar. Ele já perdeu as contas de quantas cenas como essas atendeu nos últimos meses.

O Custo da Irresponsabilidade

Além dos prejuízos materiais — que não são poucos —, o que realmente dói são as vidas interrompidas ou transformadas por segundos de imprudência. Um dos passageiros envolvidos nos acidentes ficou com fraturas expostas. Outro perdeu o carro que usava para trabalhar. E aí? Quem paga essa conta?

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta. Alguns defendem punições mais duras, outros culpam a falta de fiscalização. "É como enxugar gelo", desabafa uma moradora da Asa Norte que já presenciou três acidentes na sua quadra só este ano.

O Departamento de Trânsito do DF promete reforçar a operação Lei Seca nos próximos fins de semana. Mas será que basta? Num país onde o "jeitinho" muitas vezes fala mais alto, a solução talvez esteja em mudanças mais profundas — começando pela educação no trânsito.

Uma coisa é certa: enquanto uns aprendem com os erros, outros insistem em repeti-los. E no final, todos nós perdemos.