
Não era para ser mais um domingo qualquer na SP-127. Por volta das 10h da manhã, o trecho próximo a Rio Claro virou palco de uma cena que ninguém gostaria de presenciar - um carro de passeio e um caminhão se envolveram numa colisão frontal que deixou marcas profundas, literalmente.
Segundo testemunhas - e aqui a gente sempre se pergunta por que essas coisas acontecem justo quando alguém está indo buscar pão para o café da manhã - o impacto foi tão violento que o carro ficou irreconhecível. Dois ocupantes não resistiram. Outros dois foram levados às pressas para o hospital, em estado que os médicos classificaram como "grave, mas estável".
O que se sabe até agora
A Polícia Militar Rodoviária chegou rápido, mas não rápido o suficiente para evitar o inevitável congestionamento de curiosos. (Porque é claro que todo mundo precisa ver de perto, não é mesmo?) As primeiras investigações sugerem que um dos veículos pode ter invadido a pista contrária - mas isso ainda está sendo apurado.
- Local: km 42 da SP-127, sentido Rio Claro
- Horário: aproximadamente 10h15
- Veículos envolvidos: Fiat Uno e caminhão carregado com materiais de construção
- Vítimas fatais: homem de 38 anos e mulher de 35 (no mesmo veículo)
O trecho da rodovia ficou interditado por quase quatro horas - tempo suficiente para os peritos fazerem seu trabalho e para os bombeiros retirarem os feridos com o cuidado que situações assim exigem. Enquanto isso, quem precisava passar pelo local teve que se virar nos trinta com desvios improvisados.
E agora?
O que fica é aquela sensação de "e se" que sempre acompanha tragédias no trânsito. E se alguém tivesse saído cinco minutos mais tarde? E se a pista estivesse mais vazia? Perguntas que, sabemos bem, não trazem ninguém de volta.
Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados - afinal, as famílias merecem um pouco de privacidade nesse momento de luto. Já os sobreviventes, segundo o boletim médico mais recente, estão respondendo bem ao tratamento. Mas convenhamos: cicatrizes físicas até podem sumir com o tempo, mas as emocionais... essas são outra história.