
Não era para ser mais um dia comum na Mogi-Salesópolis. Por volta das 14h desta sexta-feira (1º), o trânsito na rodovia que liga Mogi das Cruzes a Salesópolis foi interrompido por uma cena que ninguém gostaria de ver: um acidente grave, com direito a ferragens retorcidas e sirenes que cortavam o ar como um aviso sombrio.
Segundo o boletim policial — aqueles documentos frios que nunca capturam o drama humano — uma pessoa perdeu a vida no local. Detalhes? Ainda escassos. A polícia trabalha como pode, entre burocracia e a pressa de quem sabe que estradas não ficam paradas por muito tempo.
O que se sabe até agora
Testemunhas falam em um possível erro de cálculo. Um carro que teria invadido a contramão, talvez. Ou excesso de velocidade na curva que já conhece seu histórico de sustos. Mas no fim, são só especulações de quem viu o estrago, não o segundo exato do impacto.
Os socorristas chegaram rápido — ou pelo menos foi o que pareceu para quem esperava no congestionamento que se formou por quilômetros. Mas às vezes, rápido não é suficiente. A vítima, cuja identidade ainda não foi divulgada (família primeiro, sempre), não resistiu.
E agora?
Enquanto isso, a rotina da rodovia volta aos poucos. Caminhões passam devagar, curiosos diminuem para olhar — porque é impossível não olhar — e a polícia continua seu trabalho. Vão medir marcas de pneus, colher depoimentos, tentar reconstruir o quebra-cabeça que ninguém quer montar.
E alguém, em algum lugar, está recebendo a notícia que muda tudo. Porque acidentes são estatísticas até baterem na nossa porta.