Tragédia na Bahia: Acidente que matou jovem de 19 anos em 2011 envolvendo cantor Pablo volta à tona
Acidente na BA em 2011 matou jovem e envolveu cantor Pablo

Quem viveu na Bahia em 2011 dificilmente esquece aquele julho que começou como qualquer outro, mas terminou em luto. Feira de Santana, a cidade que não para, parou. E não foi por causa do calor — que, convenhamos, já é suficiente pra derrubar qualquer um.

No dia 30, um acidente de trânsito roubou a vida de João Vitor Santos, um garoto de apenas 19 anos que tinha tudo pela frente. O tipo de notícia que deixa a gente pensando naquelas frases clichês sobre "como a vida é frágil", mas que, no fundo, a gente sabe que são verdade.

O que aconteceu naquela noite?

Era por volta das 23h30 quando o carro em que João Vitor estava colidiu com outro veículo na BA-052. Detalhe que deixou todo mundo de cabelo em pé: no outro carro estava Pablo, o cantor da moda na época — aquele mesmo que fazia as adolescentes suspirarem com "Espumas ao Vento".

Segundo as investigações (e aqui a gente tem que tomar cuidado pra não virar fofoqueiro de delegacia), o artista não estava dirigindo. Mas o estrago já estava feito. João Vitor não resistiu aos ferimentos.

E o Pablo?

O cantor, que na época tinha 22 anos, saiu ileso fisicamente. Mas convenhamos — um baque desses deve ter deixado marcas que não aparecem no raio-X. Ele prestou depoimento, colaborou com a polícia, e a vida seguiu. Ou pelo menos tentou.

O caso acabou arquivado por falta de provas de que houve culpa por parte do motorista que levava Pablo. Mas, sabe como é né? Quando celebridade se envolve em tragédia, o povo nunca esquece.

E hoje?

Passados 14 anos, a ferida ainda dói pra família de João Vitor. A mãe dele, em entrevistas antigas, dizia que o filho era "o orgulho da família". Estudioso, trabalhador — aquele tipo de jovem que faz a gente acreditar que o futuro pode ser bom.

Já Pablo seguiu carreira, lançou outros hits, mas nunca mais foi o mesmo "menino de ouro" da música sertaneja. Coincidência? Talvez. Ou talvez algumas experiências mudem a gente de formas que nem o sucesso consegue consertar.

E Feira de Santana? A cidade seguiu seu ritmo acelerado, como sempre faz. Mas em algum canto da BA-052, numa curva que muitos motoristas nem percebem mais, um pedaço de história ficou pra sempre.