Batida entre caminhonete e bitrem deixa motorista ferido na Rodovia de Angatuba — veja detalhes
Acidente entre caminhonete e bitrem fere motorista em Angatuba

Não deu outra. Logo cedo, por volta das 7h30 da manhã deste sábado (9), o trecho da Rodovia SP-127 em Angatuba virou palco de um daqueles sustos que ninguém quer presenciar. Uma caminhonete e uma carreta bitrem se encontraram — e não foi do jeito que deveria.

Segundo testemunhas, o barulho foi ensurdecedor. Metal contra metal, vidros estilhaçados e aquela fumaça que sobe devagar, como se ainda estivesse tentando entender o que aconteceu. O motorista da caminhonete, um homem de 38 anos (que prefere não ter o nome divulgado), ficou preso nas ferragens.

O resgate que fez a diferença

Pra sorte dele — e digo isso com alívio —, o Samu e o Corpo de Bombeiros chegaram rápido. Muito rápido. Em menos de 20 minutos, já estavam cortando o que precisava e tirando o coitado dali com todo cuidado. Parece que ele teve ferimentos nas pernas e braços, mas, pelos boletins médicos, nada que ameace a vida. Ufa!

Enquanto isso, a bitrem (aqueles caminhões gigantes com dois reboques, sabe?) quase não sofreu danos. Ironia do destino, não? O menor saindo pior que o maior. A carga de milho que ela transportava ficou intacta — pelo menos isso.

E o trânsito? Ah, o trânsito…

Quem já passou por Angatuba na hora do rush — ou melhor, na hora do «aperto» — sabe como é. A SP-127 ficou parcialmente bloqueada por quase três horas. Os motoristas que vinham atrás fizeram aquele zigue-zague entre a pista e o acostamento, enquanto a Polícia Rodoviária tentava organizar o caos. Teve gente que perdeu compromisso, horário, paciência…

E agora, o que resta? A perícia vai apurar as causas, mas os primeiros indícios sugerem que pode ter sido uma ultrapassagem mal calculada. Ou sono. Ou celular. Ou tudo junto. No trânsito brasileiro, as possibilidades são infinitas.

Morador da região, o aposentado José Alves, 67, comentou enquanto observava a cena: «Todo dia é isso aqui. Ou é caminhão derrubando carga, ou é carro em alta velocidade. Tá virando rotina.» E não é que ele tem razão?