
A manhã de segunda-feira, que prometia ser comum, transformou-se em um pesadelo na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), nos arredores de Piracicaba. Por volta das 7h30, o silêncio foi quebrado por um estrondo metálico – aquele som horrível que ninguém quer ouvir. Dois carros e uma motocicleta se envolveram em uma colisão de consequências fatais. Três pessoas, infelizmente, não resistiram.
O que restou foi uma cena caótica: vidros estilhaçados, metal amassado e aquele sentimento pesado no ar. A Polícia Militar Rodoviária correu para o local, mas era tarde demais. A via, claro, ficou completamente interditada – o trânsito simplesmente parou, formando uma fila quilométrica, enquanto os peritos trabalhavam para entender a sequência exata da tragédia.
As vidas perdidas no asfalto
E quem eram as pessoas por trás dessa estatística trágica? Aos 56 anos, Edson Carlos de Oliveira pilotava sua moto pela rodovia. De repente, tudo acabou. No mesmo instante, dois ocupantes de um dos carros também perderam a vida: Valdir de Oliveira, 67 anos, e Maria de Lourdes da Silva Oliveira, 65. Um casal, talvez? Ainda não se sabe ao certo, mas a dor da família é uma só.
O terceiro veículo envolvido, um Fiat Mobi, teve mais sorte – seu motorista saiu ileso, apenas com o susto (e que susto, hein?). Ele foi levado para o pronto-socorro local para os exames de praxe, mas já foi liberado. Um alívio mínimo em meio a tanta tristeza.
O que levou a essa catástrofe?
Eis a pergunta de um milhão de dólares que todos fazem. A PMRv ainda está apurando as causas, mas já adiantou que abriu um inquérito para investigar tudo nos mínimos detalhes. As hipóteses? Podem ser várias. Excesso de velocidade? Falha mecânica? Uma ultrapassagem mal calculada? A verdade é que, num piscar de olhos, tudo pode mudar.
Um detalhe importante: o trecho onde aconteceu o acidente é conhecido pelos moradores da região. Muitos já reclamaram da necessidade de mais fiscalização ou de melhorias na sinalização – mas, cá entre nós, isso quase sempre só vira debate depois que a tragédia já aconteceu.
Enquanto as famílias choram a perda irreparável, a lição que fica é a de sempre: no trânsito, a atenção não pode falhar nem por um segundo. A vida é frágil demais. Nossos sentimentos a todos os envolvidos.