
O que era pra ser mais um dia normal de aula virou um pesadelo sem fim. Na última quarta (7), um ônibus escolar simplesmente capotou na região de Jundiaí — e o pior veio depois. Os pais tão putos da vida, e com razão. A empresa responsável pelo transporte? Sumiu do mapa.
"A gente tá se virando nos 30 pra conseguir atendimento psicológico pros nossos filhos", desabafa uma mãe que prefere não se identificar. O desespero é geral. Alguns adolescentes ainda têm pesadelos, outros nem conseguem voltar pro colégio. E olha que o acidente foi há dias!
O dia que virou de cabeça pra baixo
Por volta das 13h, o veículo fazia o trajeto de sempre quando, do nada, perdeu o controle. Testemunhas falam em excesso de velocidade, mas isso aí vai depender da perícia. O que importa agora é o drama humano:
- 15 adolescentes a bordo
- 7 precisaram de atendimento hospitalar
- Nenhum com ferimentos graves, graças a Deus
Mas o estrago psicológico? Esse tá longe de ser medido. "Meu filho acorda gritando no meio da noite", conta outro responsável, visivelmente abalado.
O silêncio que dói
Aqui vem o absurdo: desde o ocorrido, a empresa de transporte — cujo nome a gente até omitiria por educação, mas que começa com "Trans" e termina com "Jundiaí" — não deu as caras. Nada de assistência, nada de explicação, muito menos desculpas.
"Parece que jogaram uma pedra no rio e fingem que não foi com eles", dispara uma avó indignada. Enquanto isso, as famílias se viram como podem:
- Terapia particular (quem pode)
- Advogados às próprias custas
- Pressão na prefeitura por respostas
O Ministério Público já foi acionado, mas sabe como é... Trâmite jurídico no Brasil tem mais tempo que novela das nove.
E agora, José?
Enquanto a papelada anda, os adolescentes seguem com sequelas invisíveis. Alguns desenvolvem fobia de transporte público, outros têm crises de ansiedade só de passar perto de um ponto de ônibus. E a conta? Quem paga são as famílias — emocional e financeiramente.
"Isso aqui não é só um acidente, é um crime de omissão", crava um pai que já gastou quase 3 mil reais em sessões de terapia. A pergunta que não quer calar: até quando?