Que começo de agosto terrível para as estradas mineiras. Parece que o destino resolveu ser cruel neste fim de semana — três acidentes separados, mas igualmente devastadores, ceifaram 14 vidas. Dá até um nó na garganta só de pensar.
O primeiro caso foi na BR-381, perto de Betim. Um caminhão carregado — sabe aqueles que a gente sempre fica com medo quando ultrapassa? — perdeu o controle e virou um verdadeiro rolo compressor sobre três carros de passeio. Cinco pessoas não tiveram chance.
O segundo ato da tragédia
Mal a poeira baixou no primeiro acidente, e eis que a MG-050, perto de Itaúna, vira palco de outra cena dantesca. Dois ônibus — um deles cheio de turistas — colidiram frontalmente. O impacto foi tão violento que os bombeiros levaram horas para conseguir retirar todos os corpos. Sete vidas perdidas, assim, num piscar de olhos.
E como se não bastasse, a rodovia Fernão Dias decidiu entrar no triste ranking. Um carro em alta velocidade — aquele tipo de motorista que acha que está no videogame — capotou múltiplas vezes antes de cair num barranco. Mais duas vítimas.
O que dizem as autoridades?
O DER-MG já soltou nota falando em "fiscalização reforçada", mas convenhamos — depois que o leite já derramou, não adianta muito, não é mesmo? O delegado responsável pelos casos, em entrevista meio truncada, mencionou que vai "apurar as causas". Só que a gente sabe como essas coisas costumam terminar...
Os bombeiros, esses heróis de plantão, relataram cenas de "extrema dificuldade" nos resgates. Imagina o psicológico desses profissionais, tendo que lidar com tragédia atrás de tragédia no mesmo final de semana?
E agora, o que fazer? O governador prometeu "medidas", mas o povo tá cansado de promessa. Enquanto isso, 14 famílias choram seus mortos — pais, mães, filhos — que partiram numa simples viagem e nunca mais voltaram.
