Lula defende que inteligência artificial deve ser acessível a todos e não um privilégio
Lula: inteligência artificial não pode ser privilégio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso contundente sobre a necessidade de democratizar o acesso à inteligência artificial (IA) durante um evento em São Paulo. Segundo ele, a tecnologia não pode ser um privilégio de poucos, mas sim uma ferramenta acessível a todos os cidadãos.

Em suas declarações, Lula enfatizou que a IA tem o potencial de transformar a sociedade, mas alertou para os riscos de aumentar as desigualdades se não for distribuída de forma justa. "Não podemos permitir que a inteligência artificial se torne mais um divisor entre ricos e pobres", afirmou.

Desafios para a democratização da IA

O presidente listou alguns dos principais obstáculos para garantir o acesso universal à tecnologia:

  • Falta de infraestrutura tecnológica em regiões mais pobres
  • Dificuldade de capacitação profissional
  • Concentração do desenvolvimento em grandes corporações

Lula também mencionou a importância de políticas públicas que incentivem a inovação e o uso ético da IA. "Precisamos de regulamentação, mas sem sufocar o potencial criativo", completou.

Brasil como protagonista tecnológico

Durante o evento, o presidente destacou o papel que o Brasil pode desempenhar no cenário global de inteligência artificial. Ele defendeu investimentos em pesquisa e parcerias entre universidades, governo e setor privado.

As declarações de Lula ocorrem em um momento de crescente debate sobre os impactos sociais da IA e seu papel no futuro do trabalho e da educação. O discurso foi bem recebido por especialistas em tecnologia e direitos digitais.