
Eis que o Espírito Santo — sim, esse mesmo cantinho que muitos ainda associam apenas a praias — dá um salto tecnológico que pode mudar o jogo no mercado automotivo brasileiro. Um empresário capixaba, daqueles que preferem botar a mão na massa a ficar só no discurso, acaba de apresentar a primeira picape híbrida flex do país. E olha que não é só um protótipo bonitinho pra foto: já está pronta pra rodar.
Nem elétrico, nem gasolina: o melhor dos dois mundos
Enquanto muita gente ainda discute se o futuro é elétrico ou a combustão, essa picape chega com uma proposta que parece ter saído de um sonho de engenheiro: funciona com álcool, gasolina e energia elétrica. Quer praticidade maior? Nos centros urbanos, roda no modo zero emissão. Na estrada, o motor flex entra em ação sem drama.
"A gente cansou de ver soluções importadas que não conversam com a realidade brasileira", diz o empresário, que preferiu não fazer alarde antes de ter o produto nas mãos. E não é que deu certo? A autonomia chega a números impressionantes — até 30% mais econômica que modelos similares.
Por dentro da tecnologia
- Sistema híbrido flex inédito no segmento de picapes
- Transição automática entre modos de combustão
- Recuperação de energia nas frenagens (aquela velha física do colégio aplicada)
- Produção 100% nacional — da concepção à linha de montagem
Detalhe curioso: o projeto começou numa garagem, como tantas grandes ideias. Só que ao invés de desistir no primeiro obstáculo, a equipe encarou anos de testes até acertar a fórmula. "Tivemos que reinventar até o jeito de pensar", confessa um dos engenheiros.
O que isso significa pro mercado?
Pra quem acha que "sustentável" é sinônimo de carro fraco, essa picape chega pra virar o jogo. Com torque equivalente aos modelos tradicionais, ela prova que dá pra ser eco-friendly sem abrir mão da potência. E o preço? Ainda não foi divulgado, mas promete ser competitivo — afinal, não precisará de importação.
Enquanto as montadoras tradicionais ainda engatinham na eletrificação, esse projeto capixaba mostra que inovação pode nascer onde menos se espera. Resta saber se o consumidor brasileiro — sempre tão exigente com custo-benefício — vai abraçar a novidade. Mas uma coisa é certa: o primeiro passo pra mudar o mercado foi dado. E veio do Espírito Santo.